REFLEXÕES EM TORNO DO ENSINO DE
HISTÓRIA ANTIGA NA GRADUAÇÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA A PARTIR DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DO PIAUÍ
José Petrúcio de Farias Júnior
Refletir sobre o ensino de História de Antiga tanto na Educação Básica,
quanto no Ensino Superior, em tempos de reelaboração da Base Curricular Comum,
assume, para muitos historiadores, caráter de militância. Ainda que saibamos
que esta designação seja exagerada, ela sinaliza uma postura bastante comum no
meio acadêmico, isto é, defendida por muitos historiadores. Não é difícil
perceber que pesquisadores se questionam se não seria de fato mais produtivo
suprimir dos projetos curriculares do ensino superior estudos dedicados à
Antiguidade Oriental e Ocidental em detrimento da história pátria ou se não
seria mais adequado investir na compreensão do aluno sobre a história regional
ou nacional em lugar de períodos históricos mais recuados.
Estes posicionamentos, mais presentes nos últimos dias, por ocasião das
reflexões em torno da consolidação da Base Nacional Comum Curricular,
mobilizaram os historiadores de História Antiga, de todas as regiões do Brasil,
a apresentar seus argumentos acerca da relevância dos estudos da Antiguidade e
do Medievo para compreensão do mundo contemporâneo. Entre eles, dois são os
mais evidenciados: em primeiro lugar, considera-se tendenciosa qualquer
proposta que limite as experiências cognitivas dos alunos, porquanto se
subestima a capacidade dos estudantes em compreender os processos históricos,
suas apropriações e ressignificações.
Além disso, destaca-se que a Antiguidade e o Medievo, ainda que tenham
sido momentos históricos constituídos por sociedades plurais, cujas categorias de
pensamento, modos de agir, crenças, convicções, princípios e valores político-culturais
sejam muito diferentes da sociedade na qual estamos inseridos, ajuda-nos a
pensar sobre como determinadas experiências humanas foram ressignificadas ou
sobre como atribuímos novos sentidos a nós mesmos, como cidadãos, e ao mundo em
que vivemos.
Afinal, como entender nosso mundo contemporâneo sem que observemos como
ele começou a ser construído? Mais precisamente: como entender o socialismo sem
estudar o surgimento da propriedade privada? Como entender a expansão do
cristianismo no Ocidente sem conhecer o processo de afirmação do discurso
cristão no Império Romano? Ou como entender a concepção moderna de democracia
sem que reflitamos sobre a emergência dessa prática política na Antiguidade e
suas apropriações pelo Ocidente?
Estes questionamentos, entre muitos outros possíveis, levam-nos a
reconhecer o motivo pelo qual não se deve negligenciar a Antiguidade e o
Medievo na Educação Básica, menos ainda no Ensino Superior. Estes componentes
curriculares, no Ensino Superior, tornam-se indispensáveis para o
desenvolvimento da capacidade reflexiva dos graduandos para lidar com elementos
que compõem as nossas experiências cotidianas, como a concepção de democracia,
a ideia de república, os movimentos cristãos, as circunstâncias históricas que
viabilizaram a emergência de discursos religiosos, que movimentam hoje milhões
de seguidores ou que possibilitaram a emergência do próprio gênero histórico, entre
outros.
Compreender a sobrevivência destas práticas político-culturais no mundo
contemporâneo torna-se indispensável para pensar as particularidades das
circunstâncias históricas nas quais estamos envolvidos. Trata-se, em outras
palavras, de uma maneira de desnaturalizarmos o modo como nossa sociedade está
organizada, isto é, entendê-la como uma invenção humana que não prescinde do
acúmulo de experiências, as quais são, em certa medida, repensadas,
ressignificadas ou tornam-se obsoletas, tendo em vista as demandas sociais que
se apresentam em cada momento histórico.
Além disso, a tentativa de compreensão de sociedades antigas,
particularmente, torna-se uma atividade indispensável à formação do historiador
que consiste em exercitar o olhar sobre o ‘outro’, seus modos de agir e pensar,
crenças e percepções de si. Olhar o ’outro’, a partir de suas experiências, seu
universo simbólico ou a partir da forma como confere inteligibilidade a si e ao
mundo em que vive, permite-nos aprimorar a reflexão sobre o nosso lugar no
presente.
Assim, ao contrário de estudar a Antiguidade como um período produtor de
experiências culturais a serem emuladas por nós, convém pensar os antigos a
partir de sua ‘diferença’ em relação a nós. Queremos dizer, com isso, que é
aconselhável estudar uma História Antiga que faça sentido às nossas indagações
ou inquietações sociais. Sob esta ótica, o desenvolvimento de situações de
aprendizagem por meio do uso de fontes históricas antigas deve contribuir para
que nossos jovens manifestem um posicionamento crítico acerca das práticas
culturais e políticas que emergiram na Antiguidade sob circunstâncias
históricas específicas e se apresentam na contemporaneidade de uma maneira
bastante particular.
No que diz respeito aos currículos de graduação em História das regiões
norte e nordeste, ainda que se percebam muitas diferenças quanto à disposição
da carga horária das disciplinas que constam na matriz curricular, nota-se que
o espaço dedicado ao estudo da Antiguidade tem se limitado a uma única
disciplina semestral de aproximadamente 60 horas. Algumas universidades
oferecem-na em 90 horas, mas são raros os casos em que elas são ministradas em
dois semestres. E esta redução da carga horária tem se tornado comum em virtude
das orientações provenientes das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Superior, as quais, no campo da História, têm requisitado a inserção de novos
conteúdos, tais como História e Culturas africanas e afro-brasileiras bem como
História indígena. Não questionamos a relevância de tais estudos, muito pelo
contrário, mas sim a interpretação que muitos historiadores atribuíram a estas
reformas curriculares.
Dessa forma, as propostas de reformulação dos projetos
político-pedagógicos dos cursos de Licenciatura em História, associada à desculpa
de que não há historiadores de história antiga e medieval suficientes no país
para atender às demandas das regiões norte e nordeste bem como a predisposição
de muitos historiadores pelo estudo do tempo presente ou estudos voltados à
História do Brasil ou da América Latina – perfil, diga-se de passagem, dos
cursos de pós-graduação das regiões norte e nordeste – contribuíram para
reforçar e até mesmo justificar o movimento de desvalorização da História
Antiga e Medieval nos currículos de Licenciatura em História.
Enfim, para muitos historiadores lotados institutos de ensino superior
do norte e nordeste, as reformas curriculares estariam ancoradas na valorização
da história do tempo presente ou da história do Brasil em oposição ao estudo
das sociedades antigas orientais e ocidentais, incluindo a História Antiga da
América.
A redução da carga horária em História Antiga produz significativos
impactos no ensino. Em virtude desta redução, muitos docentes se limitam ao
estudo de alguns aspectos político-culturais da Grécia e de Roma, prática de
ensino que, a meu ver, reforça as dicotomias entre ocidente e oriente, isto é,
este recorte em geral desvaloriza a importância dos contatos culturais no
Mediterrâneo como elemento fundamental para o desenvolvimento das sociedades
antigas. Em outras palavras, o estudo da Grécia e de Roma são, em geral, apresentados
de maneira dissociada dos diálogos que tais sociedades estabeleceram com os
fenícios, sobretudo do norte da África, com os egípcios e demais sociedades
nilóticas bem como com os impérios mesopotâmicos e grupos étnicos do Levante. O
foco em determinadas experiências político-culturais da Grécia e Roma produz a
falsa percepção de que tais sociedades produziram experiências políticas e
culturais originais, isto é, desprovidas de quaisquer influências e relações
com as sociedades antigas orientais.
Os docentes que, a despeito da redução da carga horária, procuram
desenvolver situações de aprendizagem que contemplam a Antiguidade Oriental e a
Antiguidade Ocidental, grupo em que eu estou inserido, apresentam muitas vezes
as sociedades antigas como uma espécie de catálogo ou quadros muitos genéricos
e superficiais de tais grupos humanos por causa da falta de tempo em abordá-las
de maneira mais apropriada, isto é, por meio de reflexões em torno de fontes
históricas escritas, iconográficas, cartográficas bem como da cultura material.
Este aspecto é um pouco minimizado na Universidade Federal do Piauí,
campus de Picos, porque a disciplina de história antiga, ainda que seja
concentrada no primeiro semestre e tenha carga horária equivalente a 60 horas, as
aulas são ministradas duas vezes por semana com duração de, no máximo, duas
horas. Então, em vez de 15 encontros semanais por semestre, nós temos 30
encontros semanais. No interior destas 30 aulas, 03 são dedicadas a uma espécie
de introdução aos estudos da Antiguidade em que se mostramos aos alunos com que
fontes históricas e quadros teórico-metodológicos pretendemos trabalhar, a
natureza interdisciplinar da História Antiga e, por fim, alguns aspectos
indispensáveis à análise documental, conteúdos importantes para ingressantes do
curso de História, já que a disciplina pertence ao primeiro semestre do curso
de Licenciatura.
Após este estudo introdutório, parte-se para a Mesopotâmia (04 aulas),
com ênfase no processo de urbanização e consolidação das instituições
político-administrativas e suas relações com as práticas religiosas; depois
para o Egito (04 aulas), em que mais uma vez, confere-se destaque à relação
mútua de solidariedade entre política e religião, em seguida, migramos para o
estudo da História Antiga de Israel (04 aulas), no interior da qual salientamos
as relações entre Arqueologia e História bem como elementos que nos ajudam a
pensar a intencionalidade por trás da escrita do que comumente chamamos de ‘Antigo
Testamento’.
Para evitar que tais sociedades antigas sejam estudadas às pressas, o
que contribuiria para que os alunos tivessem apenas notícias sobre tais
civilizações, cada módulo é iniciado por meio de uma situação de aprendizagem
que intitulamos de Laboratório de História Antiga. A proposta desta aula
consiste em analisar uma fonte histórica e utilizá-la como ponto de partida
para refletir sobre determinada civilização.
Dessa forma, antes de iniciar as reflexões sobre os principais impérios
na Mesopotâmia, o Egito e sua relação com as sociedades nilóticas ou Israel e
os povos do Levante, os alunos entram em contato com as fontes a fim de
perceber diferentes categorias de pensamento, particularidades quanto a valores
e princípios político-culturais bem como especificidades no âmbito da
organização administrativa. Iniciar um módulo pela fonte histórica permite, a nosso
ver, instrumentalizar os graduandos quanto ao uso de diferentes tipos de fonte,
suas marcas de autoria, destinatário, formas de circulação, entre outros
aspectos, mas principalmente evita abordagens conteúdistas ou práticas de
ensino meramente instrucionais. Então, ao final do estudo de determinada
civilização antiga, é possível que o discente reconheça as circunstâncias
históricas e condições de produção da fonte em questão bem como se posicione
diante da historiografia que versa sobre as fontes analisadas.
A proposta é que as aulas amadureçam o ‘olhar’ do discente sobre a
fonte. Esta estratégia de ensino evita, a nosso ver, o estudo da Antiguidade
como uma espécie de catálogo de civilizações das quais temos apenas notícias. Quero
dizer, mais precisamente, que o contato com os diferentes tipos de fonte possibilita
experimentar a alteridade histórica e, adicionado a isso, dirimir perspectivas
reducionistas ou simplificadoras sobre tais sociedades.
O fato de os cursos de História Antiga estar, em geral, alocados nos
primeiros anos da graduação, torna-se uma excelente oportunidade não só para
treinar o graduando, historiador em formação, quanto ao uso de diferentes tipos
de fonte, mas também para sensibilizá-los quanto às diferentes metodologias de
análise documental de que o historiador faz uso.
Após ter assisto às aulas sobre Mesopotâmia, Egito e Israel, por
exemplo, a ideia é que os alunos já tenham entrado em contato com diferentes
tipos de fonte. Neste ponto, os discentes já passaram por situações de
aprendizagem centradas no gênero épico, como ‘Epopeia de Gilgamesh’, em fontes
epigráficas, como a ‘Estela de Hammurabi’, fragmentos de fontes escritas de
natureza biográfica, como ‘o nascimento de Sargão’, escrito provavelmente pelo
escriba Anet, 119, e administrativa, como os documentos produzidos pelos templos
e palácios, os quais indicam a movimentação de bens e a dinâmica de concessão
de propriedades privadas, como nos explica Emanuel Bouzon.
Além disso, nas aulas sobre o Egito Antigo, os graduandos tem a
oportunidade de conhecer outros tipos de fontes históricas como os hinos,
dedicados a divindades do panteão egípcio, fontes iconográficas que remontam a
atividades econômicas e práticas político-religiosas a fim de que compreendam a
relação mútua de solidariedade entre política e religião na Antiguidade.
E, nas aulas sobre a história antiga de Israel, mais um desafio: o uso
de textos sagrados como fonte histórica; isto implica compreender o Antigo
Testamento sob a ótica do processo de fortalecimento das monarquias israelitas
no Levante, a partir do século VII a.C bem como sua natureza instrutiva ou
pedagógica, sobretudo no âmbito da construção de identidades.
Como se observa, estas situações de aprendizagem consomem quinze aulas
das trinta dedicadas ao estudo da Antiguidade. Ainda no âmbito dos estudos da
Antiguidade Oriental, uma aula é dedicada ao estudo dos persas com ênfase na
concepção de império e nas estratégias adotadas pelos monarcas persas para
assegurar a unidade político-administrativa. Aproveita-se esta oportunidade
para relacionar os impérios persa, egípcio (reino novo) e mesopotâmicos
(babilônio, assírio e neobabilônio) a fim de que se compreenda os dispositivos políticos que
contribuíram para constituição de núcleos de poder e suas áreas de influência.
Por fim, dedica-se mais uma aula ao estudo dos fenícios principalmente sob a
ótica de seus contatos culturais no Mediterrâneo.
Nota-se que este percurso é exaustivo e não prevê, por exemplo,
eventualidades como feriados, afastamentos para congressos, bancas ou até mesmo
casualidades quaisquer que impeçam o graduando de assistir uma parcela das
aulas. Para que esta proposta de ensino funcione, é necessário que as 17 aulas
sejam ministradas impreterivelmente, ainda assim, o estudo sobre os persas e
sobre os fenícios ficam achatados em apenas uma aula (de duas horas) cada um.
Outro agravante versa sobre o volume de leituras para cada módulo. Em geral, os
graduandos têm dificuldade em ler e refletir sobre todos os textos e fontes
históricas solicitados. Também não é difícil perceber que as interações em sala
de aula ficam prejudicadas.
As aulas são apresentadas no formato expositivo-dialogado, as
intervenções ocorrem de maneira propositiva, mas as explicações fundamentais
para o amadurecimento do ‘olhar’ sobre as fontes são ministrados sempre às
pressas, o que se torna um agravante quando se pretende lecionar a Antiguidade
sob a ótica dos contatos culturais e a partir de inquietações contemporâneas
sem que recorramos a comparações entre presente e passado de maneira anacrônica
ou inadequada, tendo em vista as especificidades destas sociedades.
Quanto às situações de aprendizagem que versam sobre a Antiguidade
Ocidental, são reservadas apenas 13 aulas: aproximadamente seis para Grécia e
seis para Roma. Tal como mencionamos anteriormente, a introdução de cada
civilização ocorre por meio da leitura de fontes históricas em aulas
intituladas por nós de ‘Laboratório’. Para introduzir os estudos sobre Grécia Antiga,
são recomendadas leituras de alguns capítulos da Ilíada, de Homero; Os
trabalhos e os dias, de Hesíodo e apenas trechos da Constituição de Atenas, de Aristóteles.
A fim de viabilizar tais investigações nosso recorte permanece voltado
às relações mútuas de solidariedade entre política e religião. Como os estudos
sobre as fontes históricas gregas e a democracia ateniense, em particular, demandam
certo tempo de amadurecimento das ideias, as leituras sobre Roma Antiga,
localizadas no final do semestre, ficam extremamente prejudicadas.
A pretensão de um curso tão audacioso se justifica pela ambição de
mostrar o diálogo profícuo e propositivo entre estas sociedades antigas, o que se
desvencilha de uma perspectiva que as vê de maneira isolada ou que não
reconhece compartilhamentos de ideias, valores e princípios político-culturais,
assumidos de maneira singular por cada grupo étnico. Penso que, mais do que
fazer ainda mais recortes ou cortes para tratar de experiências humanas em um
arco cronológico tão extenso, devemos repensar sobre a importância de ampliar
os estudos de História Antiga na universidade.
Enfim, o estudo da História Antiga, no âmbito da graduação em História,
instrumentaliza os graduandos, futuros pesquisadores e professores de História,
a analisar diferentes tipos de fontes históricas; a reconhecer as limitações do
conhecimento histórico, tendo em vista a natureza lacunar das fontes da
Antiguidade; a compreender o ofício do historiador e suas responsabilidades no
campo da História, a exercitar a compreensão do ‘outro’ a partir de categorias
de pensamento que se diferem substancialmente da nossa. Enfim, trata-se de um
desafio por um currículo mais integrado e ofereça especialmente aos graduandos
do norte e nordeste um amplo leque de possibilidades de pesquisa, ensino e
extensão.
Referências bibliográficas
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CHEVITARESE, André L.; CORNELLI, Gabrielle; SILVA, Maria Aparecida
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GOODY, J. O roubo da História:
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Prezado José Petrúcio, parabéns pelo texto!
ResponderExcluirSou professor de História Antiga em uma faculdade particular de Belém-PA e sinto a mesma "angústia" no momento de elaborar o programa de Antiga com a pouca carga horária disponível, mesmo no meu caso sendo 80 horas.
A sua proposta é muito interessante, principalmente na utilização de fontes históricas relacionadas a Antiguidade. No entanto, a minha pergunta é: essa preocupação de certa forma em "dar todo o conteúdo" de História Antiga não deixa em segundo plano a relação com o ensino de História? Não há aí uma valorização excessiva da pesquisa e uma negligência com as discussões sobre o ensino de História Antiga? Pergunto isso porque a quase totalidade dos alunos acaba por seguir a carreira de professor, e a única oportunidade de discutir a História Antiga na educação básica acaba sendo na própria disciplina de História Antiga, que infelizmente tem uma carga horária pequena. Assim, não seria também importante direcionar as discussões para a formação do professor?
Desde já agradeço a atenção e gostaria se possível de ter o seu email para que trocássemos experiências, pois sempre é bom estar renovando as nossas ideias e leituras.
Cordialmente,
Geraldo Neto (UFPA/FIBRA/SEMEC-Belém)
Boa tarde, Geraldo Neto
ResponderExcluirGrato pelos comentários.
Você mencionou um aspecto muito importante, já que se trata de um curso de licenciatura. As questões do ensino de História Antiga são mencionadas em sala de aula sempre que possível. Tenho instigado os alunos a usar fontes históricas na sala de aula e evitar abordagens meramente conteudistas.
Então, quando trabalhamos as fontes, dialogamos sobre como poderíamos usá-las em situações de aprendizagem dirigidas à educação básica.
Estas aulas foram chamadas por mim de "Laboratório de História
Antiga" e consomem 20% da carga horária da disciplina. Trata-se de um debate limitado, não tenho dúvidas, mas é o que podemos fazer!
Paralelamente à disciplina, temos o "Laboratório de História Antiga e Medieval" (que conta com uma página no face e um blog) em que 12 bolsistas desenvolvem práticas de ensino de História Antiga e Medieval para educação básica.
Este projeto contempla pesquisa de campo e construção de materiais didáticos. Iniciamos agora em março e conto com sua colaboração, ok?
Aguardo seus contatos. Podemos socializar nossos estudos e aproximar nossos alunos.
Grato pela respota.
ResponderExcluirEstou no mês final de um projeto de iniciação científica que coordenei cujo objetivo era realizar entrevistas com professores da educação básica de Belém para investigar o ensino de História Medieval nas escolas públicas. Em breve publicaremos um artigo com os resultados da pesquisa.
Tenho dois bolsistas que estão apresentando trabalho neste evento, convido-o a ler os trabalhos deles: ENSINO E DOSSIÊS: A CAVALARIA MEDIEVAL PARA SE VER E APRENDER, de Alan Rogério Raiol Ferreira; e A ALIMENTAÇÃO NA IDADE MÉDIA E SUA ABORDAGEM EM PAINÉIS INTERATIVOS, de Suellen Cristina Rodrigues de Lima.
Gostaria que me mandasse o seu email. Cordialmente,
Geraldo Neto (UFPA/FIBRA/SEMEC-Belém)
OLá, meu caro.
ResponderExcluirFarei as leituras. Grato pelas recomendações. Segue email: petruciojr@terra.com.br
Att.
José Petrúcio