José Lúcio

HISTÓRIA SUBIDA DO MORRO DA URCA:
APONTAMENTOS SOBRE ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA AMBIENTAL

José Lúcio Nascimento Júnior



Cartão postal da cidade do Rio de Janeiro, o Morro da Urca se localiza no complexo geológico do Pão de Açúcar que faz parte da Serra da Tijuca. Parte de um dos maiores cartões postais do Rio de Janeiro, o Pão de Açúcar, o Morro da Urca se integra a história da cidade sendo um ponto de interesse geológico, ecológico, ambiental, cultural e histórico (LYRA: 2006, p. 201). Além disso, faz parte da lista de patrimônios culturais da cidade maravilhosa e um de seus principais atrativos turísticos (LYRA: 2006, p. 201), sendo um dos monumentos naturais que está na entrada da Baía da Guanabara, por onde os portugueses e outros europeus acessavam a região a partir do século XVI. Esta região foi palco da disputa entre portugueses e franceses pelo território sul-americano, com vitória dos portugueses nesta querela (WEHLING & WEHLING: 1994).

Segundo o decreto-lei 25 de 30 de novembro de 1937, os monumentos naturais se equivalem aos elementos do Patrimônio Cultural brasileiro (SIRVINSCAS: 2009, p. 175). Um monumento, seja ele natural ou cultural, tem como primeiro sentido nos lembrar de algo importante tanto no presente como no passado. A ideia de Patrimônio vem de herança, algo que as gerações passadas deixaram para as gerações atuais e que tem relevância para a identidade comum, contribuindo para a formação de nossa brasilidade (PELEGRINI: 2009).

O turismo e o lazer têm sido formas de acessar esta herança representada pelos diversos monumentos naturais e culturais que compõem nosso patrimônio e se constituem como formas de se incentivar a busca o passado (MENESES: 2006). Por ser uma Área de Proteção Ambiental (APA), o turismo tem sido incentivada estando em consonância com a Política Nacional de Unidades de Conservação, lei número 9985 de 17 de junho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SIRVINSCAS: 2009, p. 373-383). Em parques naturais a prática do turismo e o incentivo a pesquisas científicas têm sido fomentados desde a criação do Parque Nacional do Itatiaia, em 1937 no Governo Getúlio Vargas (DUARTE: 2006). Além disso, a ideia de encontrar algo preservado, como se o tempo não tivesse passado é algo que serve como incentivo a visitação e a atividade turística, seja em ambientais culturais ou naturais (MENESES: 2006; DUARTE: 2006).
Por ser um atrativo turístico muito visitado, este se configura como um excelente lugar para a realização de uma visita técnica com estudantes do curso de Técnico em Guia de Turismo. A Visita técnica possibilita ao estudante a experimentação do atrativo turístico ainda em seu processo de formação, o que lhe possibilita ampliar as experiências vivenciadas neste percurso. Este método de ensino se relaciona ao Projeto Pedagógico do Senac que tem como slogan o "aprender fazendo" (SENAC: 2008; SENAC: 2013). A visita técnica também possibilita o desenvolvimento da consciência histórica (SCHIMIDT: 2014).

Para pesquisadores da área do turismo, o Guia de Turismo se configura como a imagem do turismo para o turista que visita uma determinada região (BOITEUX & WERNER, 2009; CHIMENTI & TAVARES, 2007), tendo como função "prestar as informações necessárias, também acompanhará o turista e irá orientá-lo durante a viagem" (CHIMENTI & TAVARES, 2007, p. 20). Como principais atividades que este profissional de turismo pode realizar, temos os guiamentos em âmbito regional (ligado à cidade e/ou região onde o guia atua), nacional, internacional e o especializado em atrativos naturais e culturais (BOITEUX & WERNER, 2009; CHIMENTI & TAVARES, 2007). Considerando as características do Morro da Urca percebemos que este se liga tanto ao turismo regional quanto ao especializado em atrativo naturais e culturais, se constituindo um local de atividade do Guia no Rio de Janeiro.

Ao analisar a relação que se estabelece entre a História e Turismo na análise do Patrimônio Cultural, Meneses descarta que para os historiadores o monumento é algo para se refletir sobre a relação passado-presente, enquanto para os turismólogos este se constitui como um produto a ser comercializado (MENESES: 2006, p. 11). Esta diferença de visão, contudo, não pode ser vista como algo que exclui a relação entre as duas áreas, mas como uma área de fronteira entre as duas ciências. Além disso, permite aos profissionais de turismo o desenvolvimento da competência narrativa com base na consciência histórica (SCHIMIDT: 2014).

Como docente no curso Técnico em Guia de Turismo no SENAC Rio, venho analisando a relação entre o ensino de história e Turismo (NASCIMENTO JÚNIOR: 2015). No decurso da formação do técnico em guia, ao analisar o currículo proposto por esta instituição de ensino profissional, percebemos que as disciplinas ligados aos saberes históricos ocupam aproximadamente 10% (dez por cento) do mesmo (NASCIMENTO JÚNIOR: 2015). Na Unidade Curricular História aplicada ao Turismo Regional, que conta com 36 horas de aula, (SENAC: 2013) escolhi fazer duas visitas técnicas como forma de possibilitar uma aprendizagem histórica (SCHIMIDT: 2014) que esteja ligada a prática do Guia de Turismo.

A visita técnica em termos de método de ensino se assemelha ao Estudo do Meio conforme proposto por Celestin Freinet (HAYDT, 2006; LIBANEO, 1994). Porém, enquanto no estudo do meio, o aluno é levado ao lugar para fazer um levantamento de dados sobre o ambiente, na visita técnica é feita uma simulação da prática profissional através da observação e da prática no ambiente onde poderá ser realizada a prática profissional. No caso do Guia de Turismo, Morro da Urca se coloca uma possibilidade singular, pois além de utilizar os conhecimentos advindos da aprendizagem histórica, torna-se possível relacionar os conhecimentos históricos com de outras ciências, tais como a Geografia, as Ciências Ambientais e o Turismo. Como nos diz Tardif (2013), as práticas docentes são baseados em diferentes saberes. Ao escolher a Morro da Urca como um local para realizar a visita técnica possibilita ao professor mobilizar tais saberes.

Como atividades a serem realizadas nesta visita técnica escolheram-se: (1) uma explicação sobre a história do Bairro da Urca e sobre a ocupação do Rio de Janeiro ainda no Século XVI; (2) seguido por uma trilha iniciada na pista Claudio Coutinho e a trilha para o alto do Morro; (3) observação da cidade a partir do alto do Morro e (4) descida através dos Bondes. Esta sequência de atividades tem por objetivo propiciar ao aluno futuro guia experimentar um pouco da realidade que o turista poderá usufruir neste atrativo turístico.
Por fim, cabe destacar que, muitas vezes, ao se realizar uma visita alguns turistas e pessoas que estão realizando atividades de lazer se aproximam do grupo para ouvir as explicações que estão sendo oferecidas pelos alunos na simulação que a atividade proporciona. No caso em particular do Morro da Urca, muitas vezes, as pessoas que se juntam apresentam curiosidade em saber sobre o nome da Praia Vermelha, o nome do Pão de Açúcar e como foram levados os cabos do bondinho para o alto dos dois morros, o da Urca e o Pão de Açúcar. Esta visita técnica acaba proporcionando ao aluno uma vivência de como ocorre o trabalho do Guia de Turismo e auxilia no desenvolvimento de sua Consciência Histórica.

Referências

BOITEUX, B. do C.; WERNER, M. Introdução ao Estudo do Turismo. Rio de Janeiro, 2009.
CHIMENTI, S.; TAVARES, A. de M. Guia de turismo: o profissional e a profissão. São Paulo: Senac, 2007.
DUARTE, R. H. História e Natureza. Belo Horizonte, Autêntica, 2006.
FONSECA, T. N. História e ensino de história. 3ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
HAYDT, R. C. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2006.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LYRA, C. C. Documenta Histórica dos municípios do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Documenta Histórica, 2006.
MENESES, J. N. História e Turismo Cultural. Belo Horizonte, Autêntica, 2006.
NASCIMENTO JÚNIOR, J. L. Ensino de História na Educação Profissional: Reflexão sobre ensino de História aplicada ao Turismo. in.: RICCI, C. S.; SIMAN, L. M. (org.) Encontro Nacional Perspectivas do ensino de História, 9; Encontro Internacional do Ensino de História, 4; questões socialmente vivas e ensino de história: caderno de programação e resumos. Belo Horizonte: CEA da UFMG, 2015, p. 110 - 115.
PELEGRINI, S. A. Patrimônio Cultural: consciência e preservação. São Paulo: Brasiliense, 2009.
SCHIMDT, M. A. Cultura histórica e Aprendizagem Histórica. Revista NUPEM, Campo Mourão, v. 6, nº 10, p. 31 - 50, jan./jun. 2014.
SENAC. Programa de Desenvolvimento Docente - Ambientação. Rio de Janeiro: SENAC Rio, 2008.
SENAC. Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Guia de Turismo. Rio de Janeiro: Senac Rio, 2013.
SIRVINSKAS, L. P. (org.) Legislação de Direto Ambiental. 4º Ed. São Paulo, 2009.

WEHLING, A.; WEHLING, M. J.; Formação do Brasil Colonial. Rio de Janeiro, 1994.

32 comentários:

  1. Nossa, muitoooooo interessante pode ser uma boa oportunidade para vincular ao ensino de ciências? O que acha??? TRABALHAR DE MANEIRA INTERDISCIPLINAR....

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    1. A ideia é articular ao Ensino de Ciências e a Educação Ambiental. Ao realizar um visita técnica, não há como ficar restrito a uma única disciplina.
      Na experiência que possuo neste tipo de aula, a visita técnicas em APA's, a participação de biologia e geógrafos tem sido um diferencial na percepção da realidade pelo aluno.

      Att.

      José Lúcio

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    1. Dessa forma realmente a aprendizagem se torna significativa...

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  3. Muito legal!!
    Lugar super especial que as pessoas, geralmente, visitam apenas com o propósito de lazer. No entanto, como destacado no artigo acima, há uma possibilidade histórica riquíssima e pouco abordada. Espero que depois deste artigo, os guias turísticos abordem mais a história do lugar.����������������

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    1. A ideia é esta... Contribuir na formação de guias que possam ter um olhar mais abrangente doa processos históricos... Obrigado Henrique.

      Att.

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  4. Outro ponto importante, consiste no fato desta experiência didática poder ser adaptada para a Educação básica. Tanto enino fundamental, como médio, no regular ou no EJA. No ano passado tive a experiência de levar alunos do EJA de uma escola em Duque de Caxias para fazer este roteiro: subir a trilha da Urca a pé, depois descer de bondinho. A ideia era fazer com que os alunos conhecessem melhor pontos da cidade do Rio de Janeiro. O Projeto "Rio 450 anos" possibilitou o reconhecimento dos alunos da região metropolitana de espaços que antes não fazia parte de sua rotina.

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  5. Boa noite José Lúcio. Para você há necessidade de um aumento das disciplinas ligadas aos saberes históricos no curso de Turismo?

    Greyce O. da Cunha

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    1. Boa noite, Greyce.
      Acho que não. Claro que como Professor de História gostaria de ter muito mais tempo. Porém, considerando o perfil do aluno egresso e as características do curso, percebo que as escolhas feitas pelo docente pode resultar em maior aproveitamento do tempo.
      Por exemplo, quando ministros as disciplinas de História da Arte e Patrimônio, os conceitos de história voltam a ser trabalhados. Mas, no conjunto do curso, esta carga horária tem ajudado a propiciar novas experiências e aprendizagens históricas, outras vezes quando vejo docentes de outras áreas ministrando estas disciplinas percebo outros enfoques que também são importantes na formação do Guia de Turismo.
      Espero que tenha respondido sua pergunta.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. E bom ver que pessoas se preocupam com a interdiscina,pos devemos sempre contribuir com o exercicio e com cultura para melhor formaçao em nossa sociedado ! Parabens pelo trabalho.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Boa noite, Maurício.
      A avaliação ocorre em três etapas:
      1 - Escolha do local para visitação e levantamento de dados históricos sobre os mesmos;
      2 - Exposição dos alunos, in loco, das informações coletadas;
      3 - Avaliação da atividade de uma forma geral (pertinência da visita, participação na atividade e desenvolvimento da apresentação).

      Como defende Jörn Rüsen, o desenvolvimento da aprendizagem histórica passa por três etapas: observação, orientação e experiência. Esta atividade possibilita as três etapas e a avaliação considera estas três etapas.

      Att.

      José Lúcio

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    2. Parabéns pelo seu texto. Acho importante refletir sobre o desenvolvimento da cosnciência histórica de profissionais da área de turismo responsável por um entretenimento mas também atuam como educadores em espaços informais. Gostaria que você apresentasse melhor como vc avalia o resultado da atividade e sua contribuição para o aprimoramento da consciência históricas.

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  8. Muito legal primo. .
    História divina. .

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  9. Boa noite, José Lúcio e aos colegas participantes!
    Parabéns pela conferência!

    Como o turismo pode contribuir para a conscientização dos visitantes sobre a importância da preservação desses "lugares de memória" para a sociedade que se reconhece neles?

    Como a história ambiental contribui com as ações educativas desenvolvidas pelo turismo? E como essas ações educativas podem contribuir para a formação de consciências ecológicas?

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    1. Para José Newton Meneses, os usos do patrimônio entre o turismo e a história são diferentes. Enquanto o primeiro vê o monumento como um produto a ser consumido, o segundo o vê como um local de reflexão/interpretação. Neste caso, o Ensino de História pode contribuir para que o futuro Guia de turismo possa fazer uma nova leitura do atrativo, fazendo-a mais próxima do olhar do historiador.
      A História Ambiental é uma especialidade de pesquisa histórica que surgiu na década de 1960, sendo contemporânea da Educação Ambiental. A primeira surgiu nos EUA e a segunda na Inglaterra, ambas como uma forma de criticar as transformações produzidas pelo capitalismo. Neste sentido, a consciência histórica pode proporcionar uma nova leitura para os atrativos naturais, além de desenvolver conhecimentos que podem ser utilizados pelos guias de turismo em sua prática profissional.
      Quanto a ações educativas como forma de contribuir para a formação de consciência ecológica, gosto de pensar que a ecologia na perspectiva de global proposta pelo Odum. O ser humano faz parte da natureza e como tal ao se ver como parte dela, sua consciência (crítica, histórica ou ecológica) o leva a uma nova postura em relação ao meio em que se inseri.

      Espero ter respondido a todos os seus questionamento, sr (a) Anônimo (a).

      Att.
      José Lúcio.

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  10. Boa noite, José Lúcio e aos colegas participantes!
    Parabéns pela conferência!

    Como o turismo pode contribuir para a conscientização dos visitantes sobre a importância da preservação desses "lugares de memória" para a sociedade que se reconhece neles?

    Como a história ambiental contribui com as ações educativas desenvolvidas pelo turismo? E como essas ações educativas podem contribuir para a formação de consciências ecológicas?

    Isabela da Silva Dias

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    1. Para José Newton Meneses, os usos do patrimônio entre o turismo e a história são diferentes. Enquanto o primeiro vê o monumento como um produto a ser consumido, o segundo o vê como um local de reflexão/interpretação. Neste caso, o Ensino de História pode contribuir para que o futuro Guia de turismo possa fazer uma nova leitura do atrativo, fazendo-a mais próxima do olhar do historiador.
      A História Ambiental é uma especialidade de pesquisa histórica que surgiu na década de 1960, sendo contemporânea da Educação Ambiental. A primeira surgiu nos EUA e a segunda na Inglaterra, ambas como uma forma de criticar as transformações produzidas pelo capitalismo. Neste sentido, a consciência histórica pode proporcionar uma nova leitura para os atrativos naturais, além de desenvolver conhecimentos que podem ser utilizados pelos guias de turismo em sua prática profissional.
      Quanto a ações educativas como forma de contribuir para a formação de consciência ecológica, gosto de pensar que a ecologia na perspectiva de global proposta pelo Odum. O ser humano faz parte da natureza e como tal ao se ver como parte dela, sua consciência (crítica, histórica ou ecológica) o leva a uma nova postura em relação ao meio em que se inseri.

      Espero ter respondido a todos os seus questionamento, Isabela Dias.

      Att.
      José Lúcio.

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    2. Obrigada, José Lúcio pelas respostas!

      Att, Isabela Dias.

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  11. Muito bom!! Eu revisei a disputa de Portugal e França pelo território hj no pré, e o que deixou até hj!! Parabéns mesmo!!

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  12. Muito bom!! Eu revisei a disputa de Portugal e França pelo território hj no pré, e o que deixou até hj!! Parabéns mesmo!!

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  13. Sempre fiz a trilha da Urca. Ao passar por lá observei a fauna e pesquisei algumas espécies. Este sempre foi o atrativo do caminho. Agora percorrerei o mesmo caminho, mas com outra visão. Excelente o estudo do lugar.
    Parabéns!!!!

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  14. Sempre fiz a trilha da Urca. Ao passar por lá observei a fauna e pesquisei algumas espécies. Este sempre foi o atrativo do caminho. Agora percorrerei o mesmo caminho, mas com outra visão. Excelente o estudo do lugar.
    Parabéns!!!!

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  15. Bom dia, todos.

    Joaquim Pedro e Gabriela, fico feliz que vocês s que não são da área de história tenham gostado do texto. Espero que ele tenha contribuído para a formação de vocês.

    Paula, muitas vezes vemos um ambiente natural e esquecemos que a escolha por aquele lugar foi feito por pessoas e como tal, eles trazem significados culturais. No caso da cidade do Rio isto fica muito evidente, já que próximo a muitos bairros densamente habitados, temos espaços para a realização de trilhas e outras atividades que relacionam natureza e história.

    Agradeço a vocês pela participação

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  16. Muito interessante a associação das disciplinas de turismo, através do meio ambiente, e história, professor Lúcio. Em particular, me traz muita curiosidade a história dos morros cariocas, os seus diversos usos por parte dos habitantes da cidade. Existe no seu projeto a hipótese de expandir as visitas de campo dos seus alunos do Senac para outros morros cariocas, com ocupações e usos diferentes por parte da população da cidade? Eu creio que o morro Dona Marta, e o que entendendo ter ocorrido como "internacionalização da favela", quando o Michael Jackson gravou um clipe naquele morro, em Botafogo, e o Morro de Santo Antônio, que abriga o convento dos franciscanos no coração comercial da cidade carioca, seriam dois interessantes morros que poderiam instigar seus alunos em relação às questões que envolvem o turismo e a preservação material de monumentos históricos, na cidade do Rio. Parabéns pela iniciativa e nos deixe cientes dos resultados dessas aulas externas! João André (Prof. De História da SME-RJ)

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    1. Boa noite, João André.
      Neste texto, como você percebeu, o foco é o Morro da Urca. Quanto aos morros que você citou, o Dona Martha ainda não foi parte de uma aula; o Santo Antônio, faz parte de um roteiro maior que envolve o antigo morro do Castelo. Além disso, ainda tem a visitação ao Morro da Conceição (Pedra do Sal e Cais do Valongo) e ao Morro de São Bento (e o convento beneditino). Isso considerando os morros com uma "pegada" mais histórico-cultural. Ao longo do curso ainda tem a visitação a outros pontos turísticos da cidade com uma pegada mais ecológica. Nas visitas sempre relacionando as ideias da Educação Ambiental, Patrimonial e Histórica.
      Espero ter respondido as colocações.
      Obrigado pela participação.

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  17. Boa tarde, muito interessante sua abordagem sobre o tema e é uma relação profunda com a educação patrimonial. Você que trabalha em curso de turismo como percebe a relação entre educação patrimonial e turismo? Muito obrigado
    Marlon B. Ferreira

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  18. Estão interligados. No Senac/RJ a Educação patrimonial é o primeiro tópico abordado em Patrimônio cultural. Esta relação tem ajudado muito os alunos a perceberem que o atrativo é mais que um produto a ser consumido. Sem essa relação do Educação Patrimonial com o turismo na formação do guia de turismo, muitas vezes, o processo fica desumanizado e o próprio turista não gosta desta relação mecânica.
    Agradeço a participação.
    José Lúcio.

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  19. Agradeço a todos que participaram e espero o próximo no ano que vem.

    Att.

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