EXERCÍCIO DOCENTE EM
FOCO: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE HISTÓRIA
Giovana Maria Carvalho
Martins
As
discussões acerca do Ensino de História são muito variadas e congregam muitos
aspectos distintos tanto da prática docente quanto da aprendizagem dos alunos.
Além disto, é sabido que o Ensino de História na atualidade requer a presença
de diversos aspectos que interferem e complementam o ensino em sala de aula.
Hoje, muitos pesquisadores trabalham com a perspectiva da existência de uma
cognição histórica, de maneira que não se pode trabalhar História com os alunos
da mesma maneira que se trabalha outras disciplinas, e é necessário pensar as
aulas para que se possa desenvolver uma aprendizagem efetiva de História, e não
apenas a famosa “decoreba” que estava (e ainda está) presente na metodologia de
muitos professores. Assim, é importante pensar os aspectos que interferem e
complementam o ensino em sala de aula, seja o próprio cotidiano da sala de
aula, seja a psicologia da criança e do adolescente (pois trabalhamos, em sala
de aula, com alunos nestas faixas etárias), seja aspectos relacionados ao
próprio ensino e à pesquisa em História.
Sobre a
“decoreba” no ensino de História e o papel do aluno no ensino, Dias (2007)
afirma que, até os anos 1950, o que predominava era um “modelo tradicional de
Ensino”,
no qual predominam os
conteúdos que, segundo uma concepção positivista a ele subjacente, são um saber
feito, objectivo e ordenado cronologicamente deste a pré-história até à
actualidade, ou seja um saber com carácter enciclopédico que pretende
transmitir uma visão “completa” mas superficial da História.[...]. O aluno só
tem que armazenar e reproduzir esse conteúdo numa prova escrita ou oral. Todo o
processo é orientado de fora para dentro, tendo o aluno como um ente passivo e
reprodutor do saber histórico, transmitido magistralmente pelo professor a
partir do manual [...] (DIAS, 2007, p. 88).
Porém, a
autora afirma que tal modelo parece ser muito utilizado ainda hoje nas escolas,
o que contribui para uma visão por vezes deturpada do valor da disciplina de
História, seja pelos alunos ou pela sociedade em geral (cf. DIAS, 2007, p. 88).
Schmidt e Cainelli (2004) também concordam com esta questão, comentando que,
ainda hoje, há a predominância “[...] de uma metodologia do ensino da História
baseada na repetição enfadonha dos conteúdos pelos alunos” (SCHMIDT; CAINELLI,
2004, p. 30). Desta maneira, não podemos pensar o aluno como mera tábula rasa
que apenas recebe o conteúdo ensinado pacificamente, já que todos trazem
conhecimentos e pré-conceitos aprendidos seja na própria escola, seja em seu
ambiente familiar, seja na cultura histórica que os cerca, que não deve ser
ignorado e que deve, portanto, ser levado em consideração para que os saberes
não sejam negligenciados e para que os possíveis preconceitos possam ser
desconstruídos.
O aluno é,
então, visto como um agente ativo, “[...] capaz de criar o seu próprio
significado do que aprendeu e de impulsionar a evolução das suas estruturas em
resultado da experiência e das competências que vai adquirindo [...]” (DIAS,
2007, p.89), atribuindo um significado próprio aos estímulos vindos do
exterior. O ensino de História deve pressupor, fundamentalmente, tomar a
experiência do aluno como ponto de partida para o trabalho com os conteúdos,
pois o aluno deve se identificar como sujeito da história e da produção do
conhecimento histórico. Assim, a História ensinada deve levar em conta a
multiplicidade e a multilinearidade históricas, bem como a concepção, que hoje
é aceita pelas diferentes correntes historiográficas, de que a História não é
mais feita pelos heróis ou personagens importantes, e sim que ela é construída
no cotidiano de todos os homens (cf. SCHIMIDT; CAINELLI, 2004, p. 50).
Sobre o
público-alvo das aulas de História, tratam-se, sobretudo, de pré-adolescentes e
adolescentes, que terão aulas de História até o final do Ensino Médio (que é o
fim do ciclo escolar no Brasil). Desta maneira, é importante considerar algumas
questões ligadas à psicologia da criança e do adolescente. O autor Matheus
(2002) aborda sobre a passagem do mundo infantil para o adulto e seus desafios,
questões que estão presentes em sala de aula visto que os jovens em idade
escolar estão vivenciando esta etapa da vida. O autor cita Ruffino ao dizer que
a juventude é um fenômeno socialmente construído, e a passagem pela
adolescência em sociedades mais tradicionais e comunitárias seria menos
conflituosa por causa de três fatores: primeiro, “as exigências sociais para ir
se tornando adulto não eram tão distantes do cotidiano da criança” (MATHEUS,
2002, p. 84); segundo, uma relativa proximidade entre o indivíduo e seus
familiares e a comunidade era mais constante por conta das experiências vividas
no cotidiano, isso minimizava o impacto da puberdade; “terceiro e mais
importante, havia rituais de passagem que, devido ao valor que lhes era
atribuído, ofereciam referenciais compartilhados pela coletividade, que
operavam como organizadores do processo” (MATHEUS, 2002, p.85). Assim, o autor
considera que a passagem da juventude na sociedade ocidental atual é complexa e
muitas vezes, conflituosa, e o professor do ensino básico deve ter em conta que
este é seu público-alvo, e que muitos dos conflitos em sala de aula advêm do
fato de os adolescentes estarem em fase de transição, de conflitos internos e
externos. Isto não justifica, é claro, determinadas atitudes extremas, mas
explica muitas vezes a introversão ou “rebeldia” que alguns alunos podem
manifestar, de maneira que o professor deve levar em consideração estes fatores
(além de diversos outros) na hora de preparar e ministrar suas aulas.
Hoje, há
um movimento grande de professores e pesquisadores que buscam modificar a
concepção do ensino de História tradicional, e “[...] o que se procura é uma
prática docente distanciada o mais possível da imagem do
‘professor-enciclopédia’, detentor do saber, buscando a construção de uma
‘professor-consultor’, que contribui para a construção do conhecimento [...]”
(SCHMIDT; CAINELLI, 2004, p. 30). Desta maneira,
ensinar História passa a
ser, então, dar condições ao aluno para poder participar do processo de fazer o
conhecimento histórico, de construí-lo. O aluno deve entender que o
conhecimento histórico não é adquirido como um dom [...]. O aluno que declara
“eu não sirvo para aprender História” evidencia a interiorização de
preconceitos e incapacidades não resolvidas (SCHMIDT; CAINELLI, 2004, pp.
30-31).
Outro
aspecto a ser considerado, e que se relaciona não só com o ensino de História,
mas também com o ensino de maneira geral, é o cotidiano da sala de aula. O
autor Rodrigues (2002) defende que “a sala de aula, como espaço social,
representa um campo plural e permanente de construção de saberes a partir de
interações e representações que constituem as estruturas de produção de
saberes” (RODRIGUES, 2002, p. 1). Isto acontece pois, apesar de o cotidiano
escolar sofrer, de certa forma, limitações das normas institucionais e sociais,
alguns eventos que ali acorrem demonstram a existência de uma independência
relativa em relação a tais conformações, de modo que tais eventos assumem um
sentido particular. Refletir sobre as práticas pedagógicas do cotidiano escolar
é procurar compreender dimensões e sentidos muito particulares das ações que
acontecem no contexto genérico tanto social quanto educacional, e como tais
práticas se articulam com a realidade mais ampla (cf. RODRIGUES, 2002, p. 2).
Deve-se levar em conta que o cotidiano tem como principal característica a
espontaneidade – alguns aspectos podem sim ser planejados, mas “[...]
características geográficas, a história dos sujeitos e a posição que ocupam na
hierarquia social do lugar onde se situa a escola, têm reflexos nas condições
sócio econômicas, modos de ser, nas percepções sobre escola, trabalho e vida de
professores leigos e alunos [...]” (RODRIGUES, 2002, p. 2), e tem também
reflexos na maneira com que as atividades são desenvolvidas e com que os
sujeitos interagem em sala de aula.
As autoras
Schmidt e Cainelli (2004) também trazem apontamentos sobre a questão da sala de
aula, colocando que ela não é apenas o espaço onde se transmitem informações,
sendo, sobretudo, “[...] o espaço onde se estabelece uma relação em que
interlocutores constroem significações e sentidos” (SCHMIDT; CAINELLI, 2004, p.
31), carregada de tensões, e onde se estabelece uma relação em que os
interlocutores constroem significações e sentidos – e a aula de História em si
[...] é o espaço em que
um embate é travado diante do próprio saber: de um lado, a necessidade de o
professor ser o produtor do saber, de ser partícipe da produção do conhecimento
histórico [...]; de outro, a opção de se tornar tão somente eco do que já foi
dito pelos alunos (SCHMIDT; CAINELLI, 2004, p. 31).
O autor
Paim (2006) reflete sobre a realidade encontrada por jovens professores em sua
transição de estudantes para jovens profissionais do ensino. Ele considera que
o período de transição é um “choque de realidade”, tido como um tempo de
tensões e de muita aprendizagem em contextos geralmente desconhecidos, em que
os professores principiantes urgem adquirir conhecimentos profissionais (além
de necessitarem manter um equilíbrio pessoal). É um período marcado pela
conhecida fórmula da tentativa e erro, pela “lógica da sobrevivência” (cf.
PAIM, 2006, p. 129), visto que, mesmo que os estudantes entrem em contato com a
realidade escolar durante os anos da faculdade, esta é diferente e mais intensa
quando os “professores em formação” se tornam, efetivamente, professores, e passam
a ter uma turma que é agora sua, e não mais estão sob a supervisão de outro
professor, como acontece nos estágios. Paim menciona Guarnieri e afirma ainda
que a própria sala de aula fornece pistas para que o professor articule os
conhecimentos provenientes de sua formação e aqueles advindos da própria
prática e do contexto escolar, de maneira que “[...] a relação entre formação e
prática dificulta a identificação de quais os acontecimentos pertencem à
formação e quais conhecimentos são provenientes da prática” (GUARNIERI apud
PAIM, 2006, p. 130).
Moreira e
Candau (2003) também abordam sobre as dificuldades encontradas por professores
em sala de aula, especialmente em relação a dois aspectos: “[...] tanto de
tornar a cultura um eixo central do processo curricular, como de conferir uma
orientação multicultural às suas práticas” (MOREIRA; CANDAU, 2003, p.156), de
maneira que é frequente deparar-se, no exercício docente, com dúvidas ligadas à
forma de ensinar o conteúdo do livro didático aos alunos, ou como lidar com as
grandes diferenças que encontramos em sala de aula, ou mesmo como relacionar o
que se aprende na escola, de forma efetiva, com a experiência de vida dos
estudantes. Os autores defendem que as salas de aula, no mundo globalizado de
hoje, são “invadidas” por diferentes grupos sociais e culturais que antes eram
ausentes nestes espaços, de maneira que tais questões não dão conta do
inevitável caráter multicultural das sociedades contemporâneas, e também não
respondem às demandas e contradições geradas a partir dos processos de
globalização econômica e mundialização da cultura (cf. MOREIRA; CANDAU, 2003,
p. 156). É necessário levar em conta que
a problemática das
relações entre escola e cultura é inerente a todo processo educativo. Não há
educação que não esteja imersa na cultura da humanidade e, particularmente, do
momento histórico em que se situa. A reflexão sobre esta temática é
co-extensiva ao próprio desenvolvimento do pensamento pedagógico. Não se pode
conceber uma experiência pedagógica “desculturizada”, em que a referência
cultural não esteja presente. (MOREIRA; CANDAU, 2003, p. 159).
Acreditamos
que esta é uma reflexão significativa para o trabalho tanto do historiador
quanto do professor-historiador para que o ensino não seja colocado como
“inferior” à pesquisa, para que não seja negligenciado. O professor também é um
pesquisador, e há a necessidade inerente ao trabalho histórico de comunicar
aquilo que foi pesquisado, de maneira que mesmo os pesquisadores que estão
distantes das salas de aula necessitam da função didática da História para
divulgar suas pesquisas.
Em suma,
há muitos aspectos que influem e confluem para o ensino de História e o
exercício docente. O objetivo deste trabalho foi realizar uma reflexão sobre
alguns dos aspectos que consideramos mais relevantes, tendo em mente que o
trabalho do professor é essencialmente ligado às pessoas, de maneira que suas
histórias particulares e concepções são levadas à sala de aula, e devem ser
consideradas para que a aula de História (e de todas as outras disciplinas) não
sejam “chatas”, ou mesmo ligadas apenas à memorização. Outro ponto a ser
destacado é a necessidade de valorizar o ensino-aprendizagem, e não somente a
pesquisa, pois um está ligado ao outro e se complementam.
Referências
BARCA,
Isabel. Concepções de adolescentes sobre múltiplas explicações em História. In:
BARCA, Isabel. Perspectivas em Educação
Histórica. Braga: Universidade do Minho, 2001, p. 29-43
DIAS,
Paula (2007). As explicações de alunos sobre o Conflito Israelo-Árabe: um
estudo no 3º ciclo do Ensino Básico. Currículo
Sem Fronteiras, v. 7, n. 1, pp. 86-114, jan/jun 2007. Disponível em: <http://www.curriculosemfronteiras.org/vol7iss1articles/dias.pdf>.
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Marília. Educação e cognição em História. In: GAGO, Marília. Pluralidade de
olhares: Construtivismo e Multiperspectiva no processo de aprendizagem.
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GOLDMAN,
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MATHEUS,
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PAIM, Elison Antonio. Chegando à escola: um momento de fazer-se
professor. Revista do Centro de Educação
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RODRIGUES,
José Ribamar Tôrres. A sala de aula e o
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de Pesquisa da UFPI. 2002. Disponível em:
<http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/evento2002/GT.2/GT2_14_2002.pdf>.
SCHMIDT,
Maria Auxiliadora, e CAINELLI, Marlene. Ensinar
História. São Paulo: Scipione, 2004.
Cara Giovana
ResponderExcluirDe fato recebemos uma diversidade de alunos e alunas em sala de aula, cada qual com seus conceitos e preconceitos, trazidos de seu meio social. Considerando que a carga horária da disciplina de História tem sido de apenas duas aulas semanais no Ensino Médio como fazer para que possamos ensinar a disciplina de História de uma forma mais reflexiva e aprofundada, sem deixar de lado os conteúdos propostos no Currículo?
Cara Ana Joana,
ExcluirObrigada por suas contribuições e reflexões com relação à temática do meu texto!
Quanto à sua indagação, concordo que é um desafio a mais a ser superado em sala de aula, além de alguns já citados no texto e muitos outros com os quais convivemos no dia-a-dia. Acredito que é essencial, não só para o professor de História mas para todos os profissionais da educação, que se trabalhe com o tempo disponível da melhor forma possível, procurando otimizar o tempo com atividades que contribuam significativamente para a aprendizagem dos alunos. Se possível, trabalhar também com a interdisciplinaridade, que é muito importante no contexto escolar. Além disso, cabe também ao professor estimular os alunos a buscar o conhecimento histórico fora da sala de aula, partindo dos recursos disponíveis, como livros, filmes, séries, quadrinhos, desde que tudo seja devidamente problematizado com a ajuda do professor mediador.
É uma questão pertinente a ser pensada e debatida, e aguardemos que, dentro em breve, a carga horária de História possa ser aumentada.
Cara Giovana, tudo bem?
ResponderExcluirEm primeiro lugar, parabéns pelo seu trabalho.
Sou professor de História, além de outras frentes das ciências humanas. Minha experiência ocorre tanto como docente do ensino superior, na formação de professores, quanto no ensino básico.
Seu texto levanta temas bem relevantes para os trabalhos em sala de aula e por esse motivo gostaria de encaminhar uma questão. Mesmo com novas formas de abordagem da história na educação (história das mentalidades, do cotidiano e história cultural, por exemplo) existe uma resistência nos materiais didáticos em romper cm estruturas tradicionais, como o “eurocentrismo”, por exemplo, em especial dentro da abordagem de datas, grandes acontecimentos e grandes personagens, principalmente dentro do Ensino Médio onde ocorre uma grande preocupação com os vestibulares e Enem, sendo que muitos colégios adotam modelos metodológicos ligados, na maioria das vezes, à cursos preparatórios para vestibulares. Sendo assim, de que forma podemos romper com essa cultura da competição dos vestibulares , que está focada em datas e “decorerbas” “conteudísmo” e podemos focar as aulas em projetos que abordem as especificidades sociais e culturais dos educandos.
Muito obrigado.
Mário Fernandes Ramires
São Paulo - SP
Caro Mário,
ExcluirObrigada pelas observações e contribuições ao trabalho!
Quanto à sua questão, concordo com sua colocação. É de fato um desafio e muitas vezes, vemos o trabalho de professores orientado somente para o livro didático e para os tão famigerados vestibulares. Infelizmente, acredito que é uma cultura muito difícil de ser mudada, visto que os vestibulares no modelo como conhecemos são a realidade para o acesso a enorme parte das instituições de ensino superior do Brasil.
Cabe ao professor de História, nesse caso, não deixar de lado as demandas da sociedade (entre elas, o vestibular), mas buscar conciliar as questões. Com certeza, muitos temas podem ser trabalhados de maneira a priorizar uma aprendizagem mais significativa por parte do aluno. Além disto, o pensar em questões sociais e culturais também faz parte de muitos vestibulares (pelo menos o da UEL, que conheço, traz reflexões também neste sentido). O professor deve também conscientizar os alunos da importância do sentir-se parte da História, levando-a ao cotidiano dos alunos para que estes possam ver nela sua importância devida, muitas vezes eclipsada pelas "decorebas" frequentes.
Obrigada!
Giovana
Bom dia! Muito boa reflexão sobre o o trabalho docente e o ensino de História. Desde a graduação me deparo com alunos, seja nas cadeiras de estágio, seja no projeto PIBID, que não sabem o significado da História em sala de aula. Vários alunos dizem: "aprender História para quê? Eu nem preciso dela". Nesse sentido, como fazer para que os alunos entendam a importância do papel da História em sala de aula?
ResponderExcluirAtt. Manoel Caetano do Nascimento Júnior
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ResponderExcluirCara Giovana
ResponderExcluirGostaria de saber mais sobre os desafios encontrados por professores recém-formados e como os superaram. Sou recém formada e aguardo ansiosa pelo início da prática docente e o compartilhamento dessas experiências será de grande valor.
att
Cristiana Dionizio Teixeira
Muito obrigado!
ResponderExcluirOlá Giovana, muito pertinente suas observações.
ResponderExcluirConcordo que necessitamos perceber a multiplicidade e a multilinearidade históricas. Todavia, como sair do campo teórico?
Att.
Gabriel José Brandão de Souza