Danielle Pereira

A DISCIPLINA DE HISTÓRIA E OS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO SOBRE AS REPRESENTAÇÕES IDENTITÁRIAS

Danielle Krislaine Pereira



O Brasil é um país com grandes diversidades étnicas e culturais, marcada pela plurietnicidade dos povos indígenas, negros, europeus, dentre outros. Partindo-se dessa premissa optou-se, recentemente, por mudanças democráticas no país, com o intuito de implementar mudanças significativas no pensamento brasileiro para combater o preconceito e a discriminação. Nesse contexto, emerge a importância da escola como sendo uma instituição formadora tanto de saberes escolares como saberes sociais e culturais.

A educação, segundo Marín (2003. p. 2), possibilita a preservação da diversidade cultural e cria um espaço democrático, dando lugar ao encontro e à convivência entre diferentes culturas. Segundo Kabengele Munanga:

Não existem leis no mundo que sejam capazes de erradicar as atitudes preconceituosas existentes nas cabeças das pessoas, atitudes essas provenientes dos sistemas culturais de todas as sociedades humanas. No entanto, cremos que a educação é capaz de oferecer tanto aos jovens como aos adultos a possibilidade de questionar e desconstruir os mitos de superioridade e inferioridade entre grupos humanos que foram introjetados neles pela cultura racista na qual foram socializados (2005, p.17).

Nessa perspectiva, a instituição escolar é considerada uma aliada essencial para combater as ideias e atos preconceituosos, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

O Ensino de História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, geralmente, são crianças que apresentam muita curiosidade e dificilmente consegue-se esquecer dos conteúdos aprendidos nessa primeira etapa da vida escolar.

Não nos enganemos a imagem que fazemos de outros povos, e de nós mesmos esta associada á história que nos ensinaram quando éramos crianças. Ela nos marca o resto da vida. Sobre essa representação, que é para cada um de nós uma descoberta do mundo e do passado das sociedades, enxertam-se depois opiniões, idéias fugazes ou duradoras, como um amor [...] mas permanecem indeléveis as marcas das nossas primeiras curiosidades, das nossas primeiras emoções. (FERRO apud OLIVEIRA, 2010,p.15)

Esse ensino nem sempre foi valorizado e ocorreram muitas indagações. Autores influenciados pela teoria piagetiana afirmavam que o pensamento infantil era operacional concreto e que, portanto, as crianças não conseguiriam compreender História, pelo fato de ser considerada uma disciplina composta por conceitos abstratos e distantes no tempo.

De acordo com Oliveira (2003) poucos historiadores interessam-se pelo processo de construção do conhecimento histórico em crianças. Muitos sequer acreditam na possibilidade da criança aprender história nas séries iniciais.

Segundo Barca (2000), esta discussão refletiu sobre o lugar da História no currículo e em estudos sobre o pensamento dos alunos acerca da História, fazendo com que esta disciplina fosse até retirada do currículo das séries iniciais de alguns países durante a década de sessenta e início da década de setenta.

Atualmente, o ensino de História está presente desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, os conteúdos foram sendo analisados e desenvolvidos de acordo com a clientela a ser atendida, e através do PCN´s (1997) que foi um referencial para a educação do Ensino Fundamental em todo país.

No cenário nacional, um ano após a promulgação da LDB 9.394/96, o Governo Federal colocou em circulação os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - para o primeiro (1ª e 2ª séries) e o segundo (3ª e 4ª séries) ciclo da escola fundamental. O destaque da proposta foi para um trabalho voltado para os quatros pilares da educação do futuro: aprender a ser, a fazer, a aprender e a conhecer. (OLIVEIRA,2009,p.123).

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs (BRASIL, 1997), um dos objetivos mais relevantes quanto ao ensino de História relaciona-se à questão da identidade. Conhecendo as características dos grupos sociais e de seu convívio diário, a proposta é de que ampliem estudos sobre o viver de outros grupos da sua localidade no presente, identificando as semelhanças e as diferenças existentes entre os grupos sociais e seus costumes; e desenvolvam estudos sobre o passado da localidade, identificando as mudanças e as permanências nos hábitos nas relações de trabalho, na organização urbana ou rural em que vivemos, etc. (BRASIL, 1997, p. 41).

Através dos conteúdos abordados no primeiro ciclo, os PCN's trazem como meta vários objetivos, entre eles, espera-se que os alunos no final dessa fase sejam capazes de reconhecer as diferentes características dos grupos sociais, caracterizando o modo de vida dos povos indígenas e identificando as diferenças culturais entre o modo de vida desses povos e de sua localidade.

No PCN de História do segundo ciclo do Ensino Fundamental, aborda-se o saber histórico escolar como primeiro passo para compreender com mais facilidade os conteúdos de História. O saber histórico escolar, na relação com o saber histórico, compreende de modo amplo, a delimitação de três conceitos fundamentais: o de fato histórico, de sujeito histórico e de tempo histórico.(PCN História,1997,p.35)

O PCN de História tem como objetivo que ao final do segundo ciclo os alunos sejam capazes de:

Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado; Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua localidade, quanto à nacionalidade etnia, língua, religião e costumes, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos históricos nacionais; Identificar as relações de poder estabelecidas entre a sua localidade e os demais centros políticos, econômicos e culturais, em diferentes tempos; Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas; Valorizar as ações coletivas que repercutem na melhoria das condições de vida das localidades. (PCN História, 1997.p62)

Os PCN's incorporaram entre os temas transversais a Pluralidade Cultural e justifica-se a introdução dessa temática pela importância de trabalhar em sala de aula diferentes temas como o preconceito, o racismo, a imigração, as diversas religiões, entre outros temas.

É sabido, que apresentando heterogeneidade notável em sua composição populacional, o Brasil desconhece a si mesmo. Na relação do país consigo mesmo é comum prevalecerem vários estereótipos, tanto regionais quanto em relação a grupos étnicos, sociais e culturais. Historicamente, registra-se dificuldade para se lidar com a temática do preconceito e da discriminação racial/étnica. O país evitou o tema por muito tempo, sendo marcado por "mitos" que veicularam uma imagem de um Brasil homogêneo, sem diferenças, ou, em outra hipótese, promotor de uma suposta "democracia racial. (BRASIL, 1997, p. 22)

A Diversidade Cultural e o Ensino de História

Nos dias atuais em nosso país, além da elaboração do PCN de Pluralidade Cultural, também há as políticas públicas educacionais e as Leis 10.639/2003, de 09 de janeiro de 2003, sobre a obrigatoriedade do estudo da História da África e cultura afro-brasileira e posteriormente a Lei 11.645, de 10 de março de 2008, incluindo no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que surgem para a efetivação da diversidade cultural nos currículos e nas práticas escolares.

As comemorações e festas comemorativas ainda fazem parte dos conteúdos, embora caiba lembrar que estão sendo introduzidos outros representantes da sociedade brasileira, como nos festejos do Dia do Índio (19 de abril) ou do Dia da Consciência Negra (20 de novembro).(BITENCOURT,2005,p.113)

Para Faustino (2006, p. 98), uma das estratégias da política do multiculturalismo e interculturalidade é a de tentar articular desigualdade com diferença e estabelecer uma fabulosa plataforma de ações educativas que prometem promover a inclusão e resolver o problema da integração das minorias.

O Ensino de História passou por um bom tempo realizando um ensino através de método etnocêntrico. Conforme Candau (2010, p.17) "a nossa formação histórica está marcada pela eliminação física do "outro" ou por sua escravização, que também é uma forma violenta de negação, de sua alteridade." Infelizmente, ainda há pessoas que possuem uma visão carregada de estereótipos e ambiguidade em relação aos povos considerados "diferentes".

As nossas maneiras de situarmo-nos em relação aos outros tende "naturalmente", isto é, estão construídas, a partir de uma perspectiva etnocêntrica. Incluímos na categoria "nós", em geral, aquelas pessoas e grupos sociais que têm referencias culturais e sociais semelhantes aos nossos, quem têm hábitos de vida, valores, estilos, visões de mundo que se aproximam dos nossos e os reforçam. Os "outros" são os que se confrontam com estas maneiras de nos situar no mundo, por sua classe social, etnia, religião, valores, tradições, etc.(CANDAU,2009, p.69)

Laraia definiu etnocentrismo com as seguintes palavras:

O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. (LARAIA, 1986, p.72-73)

Sabe-se que a sociedade em geral, independente da cultura, possui o direito de ser tratado igualmente, sem preconceito e discriminação. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos povos estrangeiros residentes no País a inviabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. (BRASIL,1988)

Assim, as escolas como forma de combater o etnocentrismo, preconceito e discriminações, estão proporcionando espaços que favoreçam a consciência da construção da nossa própria identidade cultural, pois estimular o desenvolvimento positivo dos grupos considerados "diferentes" é fundamental para que os alunos consigam assumir um posicionamento mais crítico referente as diversidades culturais.

Referências

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BITTENCOURT, Circe. Livros didáticos entre textos e imagens. In. ______(Org.). O saber histórico na sala de aula. 2. ed. São Paulo: Contexto, 1998.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Ministério da Educação (mec). PCN Introdução. Brasília; mec,1997.
BRASIL, Ministério da Educação (mec). PCN Pluralidade Cultural. Brasília; mec,1997.
BRASIL, Ministério da Educação (mec). PCN História. Brasília; mec,1997.
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BORIS, Fausto. História do Brasil. Edusp,1996.
CANDAU, Vera Maria. O currículo entre o relativismo e o universalismo: Dialogando com Jean-Claude Forquin. Educação & Sociedade, ano XXI, nº 73, Dezembro/00. Disponível em:http://www.scielo.br/. Acesso em: 11 fevereiro 2016.
CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a escola. 7. Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
MARÍN, J.  Globalização, diversidade cultural e prática educativa. Curitiba: Revista Diálogo Educacional, v.4, nº8, 2003.
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.
OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. Ensino Fundamental de Nove Anos, Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais. Curitiba, 2009.
OLIVEIRA, Sandra Regina Ferreira de. O ensino de história nas séries iniciais:cruzando as fronteiras entre a História e a Pedagogia. História & Ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História / UEL. vol. 9. Londrina: UEL, 2003.


20 comentários:

  1. Sou formado em História e Pedagogia, e mestrando em Educação pelo Centro Universitário Moura Lacerda - RP/SP. Na sua opinião, o Ensino de História barra-se nas dificuldades pela falta de livros didáticos (anos iniciais) adequados? Quais seriam as dificuldades de professores dos anos iniciais trabalharem a História Local e Regional, pois esses conteúdos ajudam os alunos construirem a sua história, e desenvolverem esse sentido de pertencer a uma sociedade. Como você vê essas dificuldades?

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    1. Olá Ramires, Sou professora dos anos iniciais do Ensino Fundamental e sou formada em História e Pedagogia, o que percebo na minha prática docente é a dificuldade de muitos professores trabalharem o ensino de história com as crianças, os professores se dedicam mais às disciplinas de Português e Matemática, no que tange à História, alguns professores desenvolvem trabalhos a partir da perspectiva tradicional de ensino, os livros didáticos tornam-se um recurso básico para o aluno e para o professor pois acabam sendo o principal, senão o único recurso didático utilizado na sala de aula. A História Local e Regional não são valorizadas, há uma falta de preparação e interesse de muitos professores dos anos iniciais pelo ensino de história. Danielle Krislaine Pereira

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  2. Olá Danielle, gostei muito do seu trabalho, realmente o papel da escola é muito importante na formação dos alunos em seus aspectos de relativismo cultural e alteridade.

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    1. Obrigada Daniele. Realmente a escola é de suma importância para trabalharmos diversidade cultural e alteridade, contribuindo para o mundo sem preconceito e discriminação.

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  3. Leandro Vieira Gusmão

    Olá Danielle, parabéns pelo trabalho, trabalhar com a questão da diversidade é extremamente favorável para a sociedade na qual nos encontramos. A prática docente realmente necessita evidenciar a heteronomia.

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  4. Michelle Cristina Frediani.


    Danielle, gostei muito de seu trabalho. A escola mais do que outra esfera deve privilegiar uma sociedade pluricultural, que valorize e respeite a diferença.

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  5. Olá Danielle!!

    Parabéns pelo seu texto! Você realizou um apanhado histórico sobre a disciplina de História nos anos inicias muito bom e penso que o campo da História está aos poucos se solidificando como de grande importância para as nossas crianças. Diferente do pensamento de que criança não precisa estudar História ou não entende História, percebemos cada vez mais que é com elas que a mudança pode ser plantada. Porém, ainda esbarramos com pessoas que pensam que tal assunto não precisa ser abordado e/ou se reduz o ensino de História apenas a datas comemorativas. No que diz respeito ao olhar o outro, sinto que uma das grandes barreiras ainda, sejam os familiares dessas crianças, que por desconhecimento, reprovam o trabalho dos professores,justamente por já terem um olhar preconceituoso sobre alguns temas. Gostaria de saber o que você pensa sobre isso?
    Grata.

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    1. Obrigada Helayne pelo comentário, e realmente a família tem um papel fundamental na aprendizagem do aluno, atualmente percebemos que a família e a escola têm uma tarefa complicada devido às transformações que a sociedade vem sofrendo ao longo do tempo, e há temas que são tabus ao serem tratados em salas de aula ( Sexualidade, drogas, violência, preconceito, diversidade cultural, etc) ao tratarem desse assunto de forma crítica mas sem preconceito , a família acaba não concordando com as atitudes dos professores, passando a ter diversos conflitos no âmbito escolar.

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  6. Boa tarde, um excelente trabalho Danielle.
    Eu creio que nas séries iniciais exige dos professores muita pratica e habilidade, pois é nesse período que os alunos começam a criar conceitos pré-concebidos. Então a importância de uma qualificação profissional de qualidade nessa fase é de muita importância.

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  7. Conceição Garcia


    Olá Daniele tudo bem? Achei bastante interessante seu texto além de muito bem estruturado. Gostaria de saber sua opinião sobre como vem sendo trabalho essa questão das identidades nos livros didáticos de História e quais mudanças que você percebeu nos últimos anos.


    Conceição Garcia

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    1. Ocorreram muitas mudanças, uma grande evolução, mas não podemos negar que ainda encontram-se em alguns livros didáticos muitas informações equivocadas sobre a sociedade indígena.
      Os povos indígenas, por exemplo, eram representados como atrasados, selvagens, ou mostrava - se um índio com uma visão romanceada em que o nobre selvagem deveria servir de referência. Atualmente já não há essa visão errônea.

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  8. Maria Aparecida Nalesso Claro de Oliveira.

    Olá Daniele achei bastante interessante seu trabalho, na minha opinião os livros didáticos de História ainda não estão totalmente engajados na perspectiva de alteridade. Percebo que mesmo com os grandes avanços no campo historiográficos ainda continuam a abordagem de determinados conteúdos.


    Abraços.
    Maria Aparecida Nalesso Claro de Oliveira

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  9. Boa noite Danielle, sou formado em Direito e gostaria de saber sua opinião sobre a lei 11.645/2008. Obrigado!
    André Luís Resende Paulino

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    1. Olá André, a lei 11.645/2008, possibilita através do ensino, novas formas de interação, da valorização da diversidade sociocultural brasileira.
      A educação diferenciada e o processo de interação da cultura indígena no currículo escolar, é um método de combater e ideia etnocêntrica, onde existe apenas um único modelo civilizatório.

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  10. Olá Danielle, parabéns pelo trabalho. Sem dúvida, a escola é o melhor lugar para conscientizarmos os nossos alunos a respeito da diversidade cultural e alteridade. É um assunto que vem sendo bastante falado e discutido, embora ainda encontre resistência. Gostaria de saber na sua opinião se os livros didáticos e os professores estão preparados para trabalhar com essa diversidade tão polemizada em nossos dias atuais?

    Muito obrigada!
    Josiane Fernandes da Silva Rodrigues.

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    1. Obrigada Josiane, Na minha opinião a formação de professores deve ser encarada como uma das principais metas das políticas públicas governamentais, pois ainda há muitos professores "perdidos" e não sabem a maneira adequada de trabalharem a questão da diversidade cultural e a lei 645/2008 acaba sendo em vão. Obrigada!

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  11. Adélia de Godoy Peixoto

    Olá Danielle achei bastante interessante seu trabalho, principalmente por você enfatizar a questão do trabalho com diversidade. Gostaria de saber qual sua opinião sobre trabalhar essa temática na Educação Infantil.

    Abraços
    Adélia de Godoy Peixoto

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  12. Oi Adélia, obrigada pelo comentário, e trabalhar essa temática com a Educação Infantil é de suma importância, as crianças desde pequenas vão aprendendo a acabar com o preconceito e discriminações. Segundo BITENCOURT "As comemorações e festas comemorativas ainda fazem parte dos conteúdos, embora caiba lembrar que estão sendo introduzidos outros representantes da sociedade brasileira, como nos festejos do Dia do Índio (19 de abril) ou do Dia da Consciência Negra ( 20 de novembro)".( BITENCOURT,2005,p.113)

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  13. Boa noite Danielle,parabéns pelo trabalho, concordo que a escola é uma grande aliada no processo de combater ideias e qualquer tipo de atos preconceituosos, principalmente se for trabalhado desde a educação infantil, que é onde atuo.

    Daniele Cristina Aguiar Matta Zanette.

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