Cyanna Fochesatto

AS IMAGENS E O ENSINO DA HISTÓRIA

Cyanna Missaglia de Fochesatto



Nos últimos anos as discussões acerca do ensino da História têm apontado um significativo crescimento no âmbito acadêmico. Formas de dinamizar o ensino, de adequar os currículos escolares, de trabalhar através da interdisciplinaridade, a utilização de diversas fontes no ensino, as formas de avaliações e as novas tecnologias são questões que têm ocupado as discussões na área do ensino da História. Nesse sentido, busca-se acompanhar as transformações sociais e identitárias que ocorreram nos últimos anos na sociedade, e, certamente, influenciaram a vivência escolar, seja do grupo discente ou docente. Dessa forma, esse texto pretende trazer uma reflexão sobre a utilização de imagens no ensino da História, uma vez que elas estão amplamente presentes no cotidiano escolar, e em quase todas as áreas da vida em sociedade. As imagens carregam também uma responsabilidade pedagógica que precisa ser trabalhada de forma mais efetiva no ensino da disciplina histórica, pois a utilização de mídias, proliferações de vídeos, fotos, charges, pinturas e outras iconografias são abundantes no ambiente escolar, estando presentes nos livros didáticos, nos sites educativos e nos materiais de apoio utilizados pelos professores.

As imagens, presentes nos livros didáticos, ampliam as fontes de conhecimento à disposição dos estudantes, embora ainda se tenha um longo caminho pela frente no que concerne a problematizar e a ensinar a refletir sobre fatos históricos por variadas fontes. Os livros didáticos têm alterado sua forma de apresentar as imagens, pois elas não são mais vistas, ou utilizadas - na maioria dos casos - como um mero instrumento ilustrativo. A imagem tornou-se parte importante da construção do conhecimento. As atividades encontradas nos livros escolares têm se dedicado a interpretação, análise e discussão de fatos históricos partindo de fontes como fotos, pinturas, charges e outras formas de representação imagética.

O crescimento da utilização das imagens no ambiente escolar também surgiu como uma alternativa ao ensino da História que propõe a homogeneização, e que oferece perguntas e respostas prontas, pois este modelo está fadado ao insucesso, e se afasta cada vez mais das novas discussões sobre as formas de ensinar História. Também se afasta do objetivo de tornar o aluno um cidadão reflexivo, crítico e capaz de transformar sua realidade, objetivo esse comum em todas as áreas do conhecimento escolar. As aulas, ao contrário de trazer a informação pronta e dissolvida em textos limitadores e muitas vezes medíocres, devem estimular a reflexão e a interpretação das leituras, especialmente das fontes históricas, sejam elas documentais ou iconográficas, ou de qualquer outra natureza. O importante é que as instituições de ensino visem estimular diferentes habilidades nos estudantes, e que tornem a aprendizagem algo mais próximo da realidade do estudante, onde as fontes e as reflexões lhe tragam um significado para seu mundo e para suas vivências. O ensino da História tem uma função social que extrapola os limites do processo puramente educativo, pois ajuda a construir a trajetória dos sujeitos sociais, revela a memória de um passado estritamente aliado ao presente e à realidade das sociedades. Vai além de teorias e metodologias, pois constitui-se como uma base para entendimento do mundo.

É preciso dotar o processo de ensino da disciplina histórica de um sentido crítico para a educação como um todo. Seffner considera que:

O objetivo de uma aula de história é a produção de saberes de natureza histórica que façam sentindo aos alunos, que sirvam para que eles se indaguem acerca de sua vida social e familiar, de seus relacionamentos, de seus valores, de sua história enfim. Podemos dizer que o objetivo de uma aula de história é a realização de aprendizagens de conteúdos, conceitos, métodos e tradições que lhes sirvam para entender de modo mais denso o mundo em que vivem. (SEFFNER, 2011, p. 213).

Por muito tempo ficamos acostumados a ver a imagem como sendo portadora de apenas uma função meramente ilustrativa e, por vezes, esquecemos da sua função informativa e pedagógica. As imagens podem nos contar sobre "o imaginário da época em que foram confeccionadas, ou sobre o entendimento que a sociedade, da qual o autor faz parte, tem sobre o assunto retratado". (BALDISSERA, 2011, p. 248). As imagens estão inseridas em nosso cotidiano desde o início da humanidade, onde o "homem das cavernas" deixou seus primeiros símbolos gravados em pedra. Atualmente as imagens ocupam um espaço significativo no cotidiano das pessoas, tratando-se de um importante instrumento de educação para variadas culturas. As escolas estão se utilizando abundantemente das imagens, sejam nas aulas de História, ou nas demais disciplinas e áreas do ensino. Um exemplo disso são alguns livros didáticos que comportam em suas páginas imagens de todos os tipos, revelando a importância que as mesmas ganharam na educação, e propondo atividades de interpretação e leitura imagética aos alunos.
Uma das funções da escola é contribuir para o estudante desenvolver um conjunto de habilidades e competências que o ajudem a viver em sociedade e fazer uma leitura da mesma, podendo participar de forma democrática da vida política e social. Uma dessas habilidades que o professor deve desenvolver nos seus alunos está relacionada à leitura e interpretação de imagens, que não deve mais ser vista apenas como uma ilustração do texto escrito, ou tratada como apêndice nas aulas de História.

No entanto, dois elementos são colocados em discussão para que a utilização das imagens na escola possa ter um aproveitamento mais positivo. A primeira refere-se aos cuidados que se deve ter com esse tipo de fonte. É preciso sempre ter o cuidado de avaliar o nível da turma, a idade dos alunos, e vincular as imagens trabalhadas ao conhecimento prévio que eles têm. O olhar para a análise de uma imagem nunca será puro, ele sempre parte da bagagem de conhecimento que carregamos. Atenta-se que na questão da exploração da imagem, por exemplo, uma quinta série tem uma abstração completamente diferente de um aluno do final do ensino médio. Existe uma escala de complexidade de idades e níveis. Isso serve também para outras atividades, e, igualmente, para o texto escrito. (BALDISSERA, 2011, p.265). O professor precisa ter a sensibilidade de saber as limitações dos alunos, bem como as atividades devem ser coerentes com idade e a capacidade de abstração de uma turma. Baldissera aponta algumas questões fundamentais que devem ser feitas para a análise de uma imagem, tais como:

O quê? (identificação da obra), tema (explicitação além do título), quem? (autor (s), escola, etc.), onde? (lugar de origem e onde se encontra), quando? (data, época), por quê? (motivo pela qual a obra foi criada, objetivo a ser alcançado), como? (as circunstâncias em que foi feita a obra, técnicas utilizadas...), para quem, contextualização histórica (a partir da época já indicada), análise (por exemplo, quando seu conteúdo é de fácil leitura e compreensão com elementos que não exijam a leitura complexa de signos, símbolos, etc.). (BALDISSERA, 2011, p.256).

Cada imagem tem uma história para contar. Podem ser lidas e traduzidas em palavras, e seus signos revelam elementos que podem passar despercebidos ou serem omitidos dos textos escritos. O estudo das imagens deve estar associado à análise das circunstâncias de sua criação, à vida pessoal do artista e ao contexto do mesmo. Ainda assim, é importante ressaltar a falta de cuidado de alguns livros didáticos quando se refere as imagens, pois existe uma despreocupação em citar as referências desse tipo de fonte, apontando para uma desvalorização das mesmas enquanto fontes de pesquisa e de análise histórica.

O segundo elemento importante de reflexão sobre o uso de imagens no processo de ensino refere-se ao preparo dos docentes. É possível questionar se o professor está sendo habilitado para poder utilizar as imagens em sala de aula através uma leitura crítica, pois de nada adiantaria trazer distintas fontes na educação básica se o docente - embora bem-intencionado - não tenha um alfabetismo crítico da visualidade para contextualizá-la e dar sentido para esse material. A formação dos currículos das licenciaturas tem, igualmente, alterado alguns aspectos para incorporação de disciplinas nas grades curriculares das universidades. Um exemplo disso foram as mudanças ocorridas nos currículos das licenciaturas nos últimos anos, e que passaram a atentar para o ensino da cultura indígena e afro-brasileira, além a incorporação da disciplina de libras. Embora essas alterações tenham sido as recomendadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais, torna-se plausível que se pense em novas formas de ensinar e atender as demandas sociais atuais. Outro exemplo seriam as proliferações de especializações, pesquisas, e trabalhos acadêmicos que abordem como eixo central de análise as novas tecnologias em sala de aula. Isso evidencia que os docentes estão discutindo formas de incorporar no processo de ensino-aprendizagem questões diversas que permeiam nossa vida cotidiana.

São muitos os benefícios que a utilização de fontes visuais pode trazer aos alunos. O alfabetismo visual vai além da sala de aula. Diversas são as leituras de signos que podemos fazer quando criamos o hábito de vincular as imagens à nossa rotina, despertando assim o olhar para interpretar esses símbolos que nos cercam a todo instante. A disciplina de História traz a possibilidade de contribuir para um entendimento sobre os fatos históricos ocorridos por meio de diferentes fontes, sejam elas documentos, literatura, imagens, fontes orais, fontes materiais. Todas essas formas de ensino somente podem ser lidas quando se tem a prática de trabalhar com elas em aula, favorecendo que o aluno possa se familiarizar com as imagens a ponto de poder fazer suas próprias inferências sozinho.

Esse texto pretendeu trazer para discussão diferentes olhares para os procedimentos metodológicos e o uso de fontes imagéticas no ambiente escolar. As utilizações de outros recursos - que favoreçam o desenvolvimento de distintas habilidades - bem como tornem o ensino da História mais prazeroso e dinâmico, devem ser levados em consideração pelos educadores na hora de planejar as suas aulas. Atualmente somos cercados por imagens de todos os tipos, por todos os meios, pelas propagandas, jogos, televisões, celulares, filmes, fotos, publicidades, enfim, as imagens estão no cotidiano dos alunos em muitos momentos do dia a dia. Seria uma negligência da escola não contemplar essas questões, coisa que vem provando não ser o caso, pois, muito embora ainda encontremos carência no investimento de novas competências para o educador, ou ambientes escolares despreparados para aproveitar o máximo que as imagens podem oferecer aos alunos, elas estão inseridas, sim, nas atividades escolares, nos recursos midiáticos utilizados, e nos livros didáticos. As imagens possibilitam uma visão mais ampla ao aluno, apresentando outras - ou até novas - formas de entendimento sobre determinados conteúdos históricos.

Referências Bibliográficas

BALDISSERA, José Alberto. Imagem e construção do conhecimento histórico. In: PADRÓS, Enrique Serra; PEREIRA, Nilton Mullet; BARROSO, Vera; GEDOZ, Sirlei. (Org.) Ensino de História: desafios contemporâneos. Porto Alegre: Evangraf, 2011.
BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
CALADO, Isabel. A utilização educativa das imagens. Lisboa: Porto Editora,1994.
FRANÇA PAIVA, Eduardo. A iconografia na história - indagações preliminares. In: FRANÇA PAIVA. História & Imagens. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa. Currículo e Estudos culturais: tensões e desafios em torno das identidades. In: SILVEIRA, Rosa Maria H. (org.). Cultura, poder e educação: Um debate sobre Estudos Culturais em Educação. 2 ed. Canoas: Ed. ULBRA, 2011.
PESAVENTO, Sandra Jatahy. Mudanças epistemológicas: a entrada em cena de um novo olhar. In: História & História Cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
SEFFNER, Fernando. Saberes da docência, saberes da disciplina e muitos imprevistos: atravessamentos no território do ensino de História. In: PADRÓS, Enrique Serra; PEREIRA, Nilton Mullet; BARROSO, Vera; GEDOZ, Sirlei. (Org.) Ensino de História: desafios contemporâneos. Porto Alegre: Evangraf, 2011.

SEFFNER, Fernando. Teoria, metodologia e ensino de História. In: GUAZZELLI, Cesar Augusto B.; PETERSEN, Sílvia Regina Ferraz; SCHMIDT, Benito B. (Org.). Questões   de Teoria e Metodologia da História. Porto Alegre: Editora da Universidade, 2000.

45 comentários:

  1. Qual a sua análise ao tratar da interdisciplinaridade, ainda também as outras fontes no ensino e m se tratando do uso do livro didático? Ele mudou? transformou? E contribui om a reflexão referente ao conteúdo? e a compreensão de mundo?
    Adriane Cristine Silva

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  2. Quando é apresentado BALDISSERA (2011) no seu texto e alguns itens para observar o acervo iconográfico, é possível o livro didático ter aspectos favoráveis nesses íntes?
    Adriane Cristine Silva

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    1. Boa tarde Adriana,
      Muito obrigada pelas suas reflexões. Aproveito para responder as duas aqui. Acredito que a interdisciplinaridade é absolutamente indispensável ao ensino da História, inclusive muitos livros didáticos já vêm trabalhando para o diálogo de todas as Ciências Humanas. Já trabalhei com dois livros didáticos que utilizavam a relação da história com imagens nas suas coleções: O “projeto Voaz” da Ática e uma coleção da FTD “História em documento, imagem e texto”. Gostei muito de ambos, e colaborou para estimular as reflexões referentes ao conteúdo e ao mundo. Os itens abordados por Baldissera são encontrados nos livros didáticos, no entanto, esses questionamentos precisam da mediação e orientação do professor. Um abraço.

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    2. Grata pela resposta e parabéns pelo texto.
      Um abraço.

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  3. Primeiramente parabenizar pelo trabalho, uma leitura boa e agradável. Fazendo minhas analises, percebo que saber interpretar signos visuais, com suas especificidades, tornou-se uma necessidade, pois vivemos em uma era de imagens que nos chegam de forma cada vez mais rápida, dinâmica e inovadora. Mas saber manipular o uso da imagem visual em história deve ir além de uma simples ilustração das aulas ou para meras discussões. Diante desse contexto, é preciso se perguntar: Você concorda que o uso desse instrumento, realmente auxilia o aluno nesse processo? De que maneira as imagens que passam por nossos olhos nos afetam ou refletem aspectos da sociedade em que vivemos?

    Elton Cardoso

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    1. Boa tarde Elton,
      Eu concordo com o uso desse instrumento, seria um erro o professor deixar as imagens como meras ilustrações e não como uma fonte de reflexão para a História. O que eu vejo de problema é a falta de formação do docente para poder utilizar as imagens na sala de aula com um maior aproveitamento. Um exemplo da importância das imagens para entendimento da sociedade pode ser pensada a partir da foto, que em 2015 viralizou nos meios de comunicação, do menino sírio que morreu afogado numa praia da Turquia. Essa imagem está carregada de informações que o professor pode utilizar para falar desde aspectos sociais, políticos e culturais. Quando a imagem choca, ela traz consigo questionamentos e reflexões que podem e devem ser (re)pensados sobre a estrutura da nossa sociedade. Fico muito grata pelo comentário e pela reflexão. Um abraço.

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  4. Boa Tarde! O uso das Iconografias(pinturas,fotos,charges,etc...) na Sala de Aula,são importantes porque os alunos passam a fazer suas interpretações orientadas pelo seu professor.Agora será se o Professor está qualificado para tal tarefa?

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  5. Boa Tarde! O uso das Iconografias(pinturas,fotos,charges,etc...)na Sala de Aula,são importantes porque os alunos passam a fazer as suas interpretações orientadas pelo Professor.Agora será se o Professor está qualificado para tal terefa?
    Anderson Lúcio da Silva.

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    1. Olá Anderson,
      Acho que o caminho da qualificação do professor para trabalhar com imagens em sala de aula ainda está longe de ser o ideal. Posso falar pela minha própria formação, das poucas disciplinas voltadas ao ensino que eu tive, nenhuma abordou a utilização de imagens em sala de aula, aliás nenhuma abordou metodologias de ensino. Os currículos das licenciaturas ainda precisam passar por uma revisão para abarcar essas e outras questões referentes ao ensino da história. Mas arrisco dizer que a maioria dos professores não está apto a trabalhar com essas fontes, o que é uma pena do meu ponto de vista. Obrigada pela leitura e diálogo. Um abraço.

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  6. Boa tarde! Qual o caminho indicado para trabalhar imagens com alunos do Ensino Fundamental?

    Lidiane Álvares Mendes

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    1. Olá Lidiane,
      Acredito que o caminho seja parte de um exercício diário na escola, aproveitando as imagens dos livros didáticos. Mesmo que eles as tratem como ilustrações, o professor pode e deve fazer alguma atividade que incorpore a imagem no processo de aprendizagem, aliando-a ao texto escrito, e atentando sempre para as informações do produtor e contexto da imagem. Mas, também pode ser algo mais específico para começar a introduzir esse tipo de fonte no Ensino Fundamental, como oficinas que possibilitem a interpretação de fatos históricos partindo da análise de pinturas, esculturas, fotografias, filmes, enfim, trabalhando com recortes específicos, e com atividades que tornem o ensino mais prazeroso. Essas são algumas sugestões que eu mesma já fiz em sala de aula e deu certo. Mas acho que essa troca e diálogo é muito importante para que possamos avançar na discussão sobre novas metodologias no ensino da História, por isso também aceito sugestões! Muito obrigada pela leitura e comentário. Um abraço.

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  7. Boa tarde! Seu texto é excelente! Eu atuo como professora na educação infantil e vejo na prática o quanto às fontes iconograficas são importantes para a aquisição de conhecimento. Meus alunos possuem 4 anos e uso muitas imagens e fotografias, acha válido outros recursos também? Qual sugeriria? Muito obrigada!

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    1. Oi Simoniely,
      Muito obrigada! Que maravilhoso que você trabalha utilizando imagens com os pequenos, é ótimo e estimula a fazer uma leitura de mundo de diversas formas desde cedo. E isso é muito bom quando eles chegam ao Ensino fundamental e já tem esse olhar para as imagens. Sendo professora e sabemos bem o quanto é complicado manter o interesse deles, acho muito válido usar outros tipos de metodologias e fontes nas aulas. Gosto muito de trabalhar com filmes e literatura, na linha da interdisciplinaridade. Mas, hoje as crianças crescem em um ambiente conectado, existem sites pedagógico com diversos jogos onlines e atividades que respeitam a capacidade cognitiva de cada faixa etária, e podem ser uma forma interessante de ajudar no ensino. O importante na educação infantil é o lúdico, o aprender brincando, por isso os jogos no ensino, sejam onlines ou não, são um caminho bem positivo. Parabéns pelo teu trabalho com as crianças. Um abraço.

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  8. Bom dia, Cyanna. As suas orientações sobre como trabalhar as fontes iconográficas com alunos do Ensino Fundamental, me trouxerem luzes na maneira de lidar com essas fontes. Obrigada pelas considerações!
    Lidiane Álvares Mendes

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  9. Olá Cyanna,

    Essa discussão sobre o uso das imagens nas aulas de História é muito pertinente quando vemos uma chuva de livros didáticos repletos de imagens mas não temos ainda uma formação docente que contribua para o desenvolvimento de um bom trabalho com elas. Você acha que é possível montar a disciplina a partir das imagens para atrair mais os alunos para a compreensão histórica? O que você acha dos textos explicativos que geralmente acompanham as imagens nos livros didáticos? Elas auxiliam ou atrapalhavam o professor no sentido de limitar uma análise da imagem?

    Izabela Cristina de Melo Santos.

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    1. Bom dia Izabela,
      Muito obrigada pela leitura e pelas colocações. Acredito que é possível montar uma disciplina a partir de imagens, no entanto penso que elas devem dialogar com outras fontes, como filmes, documentos e texto. Um exemplo de aula que se pode trabalhar utilizando abundantemente as imagens seria na temática da escravidão africana. Existem acervos riquíssimos de fotografias e pinturas, como as de Debret, que podem ser um rico instrumento para tratar do tema. Quanto aos livros didáticos, os que trazem as informações das imagens muito “fechada” atrapalham o ensino, sim. Pois, as imagens são plurais e cada um pode ter uma visão diferente da mesma imagem. O importante nesse caso é o professor saber contornar e fazer a mediação abrindo as perspectivas das análises dos livros. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  10. Boa noite,excelente o seu texto! Assim como cada momento histórico apresenta desafios próprios que demandam soluções para aquele período,acredito que um de nossos maiores desafios no ensino da história hoje, no que tange ao uso da imagem é a seleção criteriosa destas. Não seria necessário um maior controle dessa seleção? Também não seria necessário um melhor preparo do docente para o momento de seu uso? As imagens possuindo peculiaridades assim como a escrita fazem o sistema de produção de sentido depender e muito do docente no momento de sua análise, por isso considero a importância da seleção e metodologia.
    Livia Fróes Petersen

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    1. Olá Livia,
      Concordo com tudo que você disse. Realmente a questão da formação do docente é fundamental. Nisso vale a reflexão sobre a necessidade de repensar os currículos das licenciaturas, não apenas pela diversidade de metodologias que o professor precisa estar apto a lidar, mas pelas próprias TICs que estão cada vez mais presentes no cotidiano dos alunos, e podem ser fortes aliados do professor na hora de ensinar. Quanto a seleção criteriosa, eu concordo, é necessário ter todo um cuidado com o que está se mostrando aos alunos, e mais do que fazer a seleção é preciso trazer as informações da imagem. Quando essa é utilizada apenas como ilustração nos livros didático, muitas vezes não aparece nem a legenda com o nome do autor ou da obra. Precisamos estar atentos a isso. Muito obrigada pela leitura e pelas colocações, acho que estamos avançando bastante nessa área. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  11. Boa noite Cyanna,
    Gostei muito do seu texto e concordo plenamente com ele. O trabalho de leitura de imagens de época e sobre uma época é de grande importância para a compreensão e crítica de uma sociedade. Utilizo com frequência este recurso em minhas aulas mas fico sempre em dúvida:como avaliar se o aluno está realmente compreendendo a imagem no seu contexto histórico e de forma crítica? Você poderia me dar algumas sugestões de como posso avaliar o aprendizado dos meus alunos?
    Cristina Saddi Portela

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    1. Olá Cristina,
      Que maravilhoso ler que você utiliza com frequência essas fontes, acho que isso só enriquece o ensino. Acredito que se o professor trouxer o máximo de informações sobre a imagem, bem como o trabalho com as mesmas se tornar um hábito ao longo do período letivo, vai chegar um momento que o aluno já vai conseguir fazer inferências sozinho de forma correta. Uma das formas de ver se o aluno entendeu o sentindo da imagem é ter os critérios de avaliação bem definidos. Por exemplo, o que você gostaria que eles entendessem de uma imagem, digamos, referente ao período colonial. A situação dos escravos? Como eles eram tratados? Qual o lugar deles na sociedade? O mesmo vale para os indígenas, o que queres que eles percebam? A cultura? A relação deles com a natureza? As diferenças com os outros tipos sociais? Enfim, se você tiver bem defino seus critérios (o que deseja que eles entendam das imagens) vai poder medir o quanto eles estão aprendendo e se estão no caminho certo através da análise da fala e interpretação deles. Mas essa realmente é uma questão bem complicada. Abro aqui – com a sua permissão – para que os colegas leitores que tiverem mais experiência com o processo de avaliação nos ajudem a pensar em outras formas e métodos. Muito obrigada pela leitura e pela reflexão. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  12. Boa tarde,
    O ensino de história por meio das imagens é importantíssimo e existem muitas formas de fazer aulas diferenciadas como o acervo do arquivo público de São Paulo que tem variados documentos e imagens, um acervo riquíssimo. O docente precisa se informar de meios e de como apresenta-los. Para isso,qual o caminho para os docentes?
    Daniela Rodrigues Françoso

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    1. Olá Daniela,
      Acredito que nesses casos o professor de História deva marcar uma reunião com os profissionais do acervo para ter uma boa base do material e de como eles trabalham. Normalmente esses espaços oferecem oficinas e exposições em alguns períodos do ano para a comunidade e para as escolas, sempre é bom estar em contato para ver o que eles oferecem naquele momento. Uma coisa que não podemos deixar de ponderar é que o professor sempre será um pesquisador. Ficando atento as fontes de pesquisa e ao que os museus e acervos podem oferecer nesse sentido. Tenho percebido ao longo do meu trajeto - ao menos em Porto Alegre - que sempre fui bem recebida pela equipe que trata de acervos, e eles quase sempre disponibilizam um monitor que ajuda o professor na hora das atividades com o material disponível, mas sempre é bom checar antes de toda forma. Penso que esse é o caminho mais seguro. Muito obrigada pela leitura e reflexão. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  13. Boa tarde. Gostei muito do seu texto, super claro. Eu tive uma materia sobre ensino de história e vou ter outra agora no último ano. Como estagiei em nível médio e fundamental, vi que os alunos de nível médio são mais focados enquanto os alunos de nível fundamental são mais dispersos. Qual suas ressalvas para um bom aproveitamento das iconografias no nível fundamental? Natania Teixeira UNESPAR

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    1. Bom dia Natania,
      Que interessante seu relato, minha experiência foi ao contrário da sua. O ensino médio sempre foi mais difícil de aceitar participar das atividades, já o fundamental, sempre achei mais “bagunceiro”, mas muito mais curioso. Quando a turma é assim, desfocada, é importante pensar em uma atividade dinâmica, algo que envolva eles, não apenas uma aula expositiva, porque eles logo vão perder o interesse. Penso que ajudá-los a produzir material, imagens, pesquisar, ou mesmo torna-los os fotógrafos do cotidiano através de uma atividade direcionada, seria uma forma interessante para despertar o interesse deles. Muito obrigada pela leitura e diálogo. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  14. RONILSON OLIVEIRA PAULINO9 de março de 2016 às 18:42

    Boa noite, muito interessante seu texto, sou graduado em História, e eu tinha uma disciplina chamada história praticada que aprendi a lidar de forma prazerosa com a interpretação de imagens.Gostaria que você
    me respondesse a seguinte pergunta:
    como trabalhar as imagens de uma forma que não se reprima a autonomia da
    capacidade de imaginação do aluno?
    att, Ronilson

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    1. Olá Ronilson,
      Muito obrigada pela leitura e pela questão. Me fez refletir bastante. Um dos motivos que eu particularmente gosto de trabalhar com imagens é o poder de questionar que elas despertam. Eu, particularmente, quando vou trabalhar uma imagem com os alunos, no primeiro momento deixo eles bem livres para fazer as suas análises e considerações (E, é inacreditável o quanto eles conseguem ser criativos), depois, partindo das análises que mais se aproximaram do meu objetivo vou direcionando, de preferência de forma que eu possa contemplar a maior parte das análises. Mas acho que a questão da repressão da autonomia da imaginação de cada um depende muito da relação do professor com seus alunos, existem formas e formas de orientar eles, e vai depender da delicadeza e empatia do professor. Mas é uma questão bem ampla, temos que buscar outros olhares para essa questão. Muito obrigada pelas colocações e por trazer essa reflexão ao debate. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  15. Cyanna Missaglia, parabéns pelo artigo, gostei bastante. A utilização de outras fontes para o ensino de História é de suma importância, uma vez que leva o aluno terá a possibilidade de conhecer outros momentos da história, através de imagens e possivelmente, através da imaginação se transportar pra aquele momento. Não somente imagens (fotografias, pinturas), de séculos passado, ou momentos atuais, mas o que você acha do uso das charges em sala de aula? Como posso avaliar os alunos através do uso destas?

    Míriam de Lima Cabral

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    1. Olá Míriam,
      Eu, particularmente, prefiro trabalhar as charges com o Ensino Médio e o EJA, pois acredito que o aproveitamento seja melhor. Mas isso de forma alguma limita ou impede que se utilize charges com o Ensino Fundamental. Tenho visto que muitos livros didáticos têm se utilizado das charges para atividades direcionadas, e não apenas nos livros de História, mas na área das Humanas em geral. Acho uma fonte bem interessante e positiva. Penso que a forma de avaliação não deva ser muito diferente da análise das imagens, onde o professor estimula o diálogo e faz a mediação, vendo o caminho que as interpretações estão seguindo, e que tipo de intervenção é necessária nesse processo. Acredito que seria muito interessante propor alguma atividade vinculada com outras disciplinas, como literatura, filosofia, sociologia ou geografia para um melhor aproveitamento, mas entendo que isso necessita da estrutura da escola, da vontade dos professores e do apoio da coordenação/supervisão. Grata pela leitura e pelas colocações. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  16. Cyanna, boa noite, parabéns pelo seu artigo. Venho desenvolvendo atualmente uma pesquisa com iconografia numismática e, por causa dela, venho observando a questão das imagens de uma forma como nunca havia feito antes. E me dei conta que me incluía entre aquelas que utilizavam as imagens apenas para ilustrar os textos, sem a capacidade de tentar compreendê-las realmente. Você já teve alguma experiência com imagens em moedas?

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    1. Boa tarde,
      Antes de iniciar minhas pesquisas utilizando as imagens como fonte eu também não sabia muito bem como trabalhar com elas na sala de aula, e as deixava “passar em branco”. Mas esse é um exercício diário que venho fazendo, de buscar ao máximo integrar as imagens ao ensino. Quanto a sua pesquisa achei muito interessante, acredito que existam poucos trabalhos acadêmicos com iconografia numismática. Parabéns pela escolha do tema/fonte. Eu nunca trabalhei com isso antes. Tu tens alguma indicação de leitura para trabalhar as moedas com os alunos? Muito obrigada pela leitura. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  17. Parabéns pelo seu trabalho Cyanna.
    Durante a graduação realizei uma pesquisa sobre o uso de imagens na sala de aula, notei que com o passar dos anos, muitos professores aceitavam a utilização no livros didáticos em relação as imagens como mera forma de ilustração.
    Pelo fato do curso universitário ser curto, em relação ao que deveríamos aprender a falta de uma disciplina na maioria dos cursos não fornecem esse subsídio ou mesmo a falta de interesse por parte dos professores acabam influenciando no ensino.
    Qual será o maior problema em relação ao ensino de História com relação as imagens?
    Um exemplo é que muitos professores por exemplo: continuam ensinando que em relação a bandeira do Brasil, tem o verde devido ao verde das matas, o azul do céu e o amarelo do ouro, já que é mais prático que que explicar a verdadeira construção do simbolo nacional.
    O que a senhora que poderia melhorar essa situação?

    Anderson da Silva Schmitt

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    1. Olá Anderson,
      Acredito que um dos maiores problemas da relação do ensino da História com as imagens é, principalmente, pelo fato de elas (as imagens) ainda não serem consideradas fontes de pesquisas tão importantes quanto os documentos escritos. Elas ainda são desvalorizadas no âmbito acadêmico por muitos pesquisadores/instituições, e por consequência o pesquisador que também é professor acaba não utilizando essas fontes no ensino, a não ser como exemplos rasos, como no caso da bandeira que você citou. Penso que para melhorar a situação seria necessário (re)pensar os currículos das licenciaturas em História, disciplinas mais voltadas ao ensino da história através do uso de fontes e metodologias variadas, já seria um começo. Acredito que é por aí o caminho. Muito obrigada pela leitura e por essa reflexão. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  18. Boa noite Cyanna !

    Ótimo texto. Concordo com suas ideias acerca do uso da imagem. Atualmente não podemos fugir deste debate, é de extrema importância refletir sobre o documento visual no ensino de história. Poderia comentar se o cinema teria algo a contribuir para esta discussão ?

    Israel Miranda

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    1. Boa tarde Israel.
      Claro que sim! Acredito que o cinema – imagens em movimento – tenham um importante papel no ensino da História. Muitos livros didáticos trazem uma relação dos filmes que tratam as temáticas de cada período histórico, o que é ótimo e colabora bastante na dinâmica do aprendizado. No entanto, assim como as imagens (pinturas, fotos, etc,) o filme precisa ser trabalhado de forma que o professor atente o contexto, as especificidades do período, a intenção da produção, enfim que faça a orientação dos alunos, para que o filme não passe apenas como um momento de “lazer” na sala de aula, mas que seja discutido e interpretado mediante atividades e reflexões direcionadas pelo professor. Muito obrigada pela leitura e pelas colocações. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  19. Achei o texto bem interessante e acredito que o uso de imagens nas aulas de História é muito positivo pois através das mesmas considero mas fácil despertar o interesse dos alunos, um traje militar do séc XVIII por exemplo pode despertar a atenção a curiosidade sobre sociedade da época, suas mentalidades, sendo possível fazer um diálogo com os tempos atuais... Acredito que todo recurso imagético serve como uma forma de materialização do conteúdo proposto, faz o aluno perder a aquela impressão de algo distante e abstrato, porém, corremos o risco de certas rotulacoes involuntárias no aluno, como se associa o Egito as pirâmides automaticamente, ou a ligar o oriente invariavelmente com os japoneses, como trabalhar com as imagens sem criar tais estigmas?

    Pedro da Costa Rodrigues

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    1. Olá Pedro,
      Essa é uma questão complicada. É uma dificuldade constante do professor cuidar para não criar estigmas, especialmente em relação as imagens. Penso que a melhor forma seria através do exercício diário de análise e de um ensino interdisciplinar, onde se possa trabalhar em conjunto com todas as áreas. Dessa forma, seria possível quebrar alguns estigmas e desenvolver as habilidades dos alunos de forma mais plena. Acredito que esse pode ser um dos caminhos, mas aceito também propostas e sugestões suas sobre o tema. Fico muito grata pela leitura e por trazer essa reflexão ao debate. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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    2. Olá Cyanna muito obrigado pela sua atenção! Acredito que um bom exercício seria exibir imagens estigmatizadas como as próprias pirâmides e perguntar aos alunos o que lhe vem a mente ao ver tal imagem, logo ele responderá Egito e daí em diante mostrar mais imagens relacionadas ao Egito e tentar exercitar a mente dos discentes para fugir do estigma, por exemplo, exibir imagens do Nilo e explicar-lhes que na lógica da civilização egípcia o Nilo era muito mais importante do que as pirâmides, tentar desconstruir imagens estigmatizadas com outras imagens mais relacionadas com o tema proposto... mas acredito sim que as imagens são muito importantes para a materialização do conteúdo, que muitas vezes parece ao aluno algo muito distante da sua realidade, portanto acho crucial o uso de imagens! Muito obrigado pela atenção! (Esse seria apenas um exercício, apenas um dos vários caminhos que podemos trilhar para desconstruir estigmas imagéticos)

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  20. Olá quais são os cuidados essenciais para se trabalhar com este tipo de fonte (em resumo). Parabéns pelos eu texto.
    Att: Daniele Ap.M.Bueno Dias

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    1. Olá Daniele,
      De foram bem resumida acredito que os principais pontos para o professor trabalhar com as imagens é relacionar a mesma ao contexto. Deve tratar de apontar as informações básicas da obra, como contexto que foi criada, se foi encomendada, ano e local de elaboração, quem era o artista, o que estava acontecendo naquele momento; e também relacioná-la à outras fontes e outros pontos de vistas sobre a temática estudada. Obrigada pela leitura. Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  21. Boa tarde Cyanna! Primeiramente gostaria de parabenizar pelo ótimo texto. De que maneira as imagens devem ser expostas para chamar atenção do alunado ao conteúdo?

    Andréa Olímpia da Cunha

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    1. Olá Andréa,
      As imagens por si já chamam a atenção, ao menos muito mais do que o texto escrito. Penso que o professor deve se utilizar de todos recursos que a escola oferece. O importante é sempre deixar eles fazerem uma análise previa sozinhos, questionarem o que estão vendo, o que acham que significa, e instigá-los a falar; depois ir apenas orientado e alinhavando ao conteúdo. Eu gosto muito de trazer as imagens em Power Point, mas sei que não é possível em todas as escolas, quando não tenho esse recurso levo meu computador e trabalho com eles em pequenos grupos para que todos possam ver. Obrigada pela leitura! Um abraço. Cyanna Fochesatto.

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  22. percebemos que a pratica da leitura seguida de sua interpretação a cada dia cede espaço para as imagens instantâneas, disponibilizadas nas plataformas digitais.Assim como nos utilizar "desse outro lugar" para desenvolver o exercício da compreensão de alguns fatos e acontecimentos históricos?

    Wellington de Souza Madureira

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  23. Olá! Gostei do seu texto e achei muito válidas suas posições.
    Acredito que realmente falta aos professores de história mais formação e informação quanto ao uso das imagens, sobretudo obras de arte. Já citei num outro comentário os erros cronológicos em livros didáticos, assim como interpretações que fogem da pretensão e poética de artistas. Já vi obras de Edward Hopper como previsões da crise de 29, sendo que o autor tem uma poética ligada à solidão da metrópole, por exemplo.
    Como você afirma no texto, um outro ponto é deixar claro que as imagens são formas de representação e não a realidade factual. A primeira missa de Victor Meirelles é um bom exemplo, por isso defendo que a imagem é muito mais para debate que para ilustração.
    O que pensas? Concordas ou discordas de mim?
    Um abraço!

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  24. Olá! Gostei do seu texto e achei muito válidas suas posições.
    Acredito que realmente falta aos professores de história mais formação e informação quanto ao uso das imagens, sobretudo obras de arte. Já citei num outro comentário os erros cronológicos em livros didáticos, assim como interpretações que fogem da pretensão e poética de artistas. Já vi obras de Edward Hopper como previsões da crise de 29, sendo que o autor tem uma poética ligada à solidão da metrópole, por exemplo.
    Como você afirma no texto, um outro ponto é deixar claro que as imagens são formas de representação e não a realidade factual. A primeira missa de Victor Meirelles é um bom exemplo, por isso defendo que a imagem é muito mais para debate que para ilustração.
    O que pensas? Concordas ou discordas de mim?
    Um abraço!
    Paulo Henrique Tôrres Valgas

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  25. Mediante a realidade do ensino, como as imagens tem sido trabalhadas? Sido mera forma de ilustrar o texto? Ou a confirmação do fatos por imagens, sem gerar crítica ao tempo em que foram reproduzidas? Será que os professores têm esse cuidado com o trabalho com as imagens?

    JOSÉ RIBEIRO COSTA

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